7 de mai. de 2014

Rosalba Ciarlini afirma que Henrique Alves e João Maia não viraram as costas só para ela, mas para todo o RN.


A Governadora Rosalba Ciarlini (DEM) acredita que o DEM exercerá papel protagonista nas eleições deste ano. "Eu acho que o DEM sempre teve uma posição na linha de frente. Eu não acredito, de forma nenhuma, que o partido queira, agora, ficar na retaguarda, como apêndice de qualquer coligação", afirmou, durante entrevista ao Jornal da Cidade, da 94 FM de Natal, na manhã desta terça-feira (06).

De acordo com informações do Jornal de Hoje, instada a dizer se o DEM deve ter candidato próprio, Rosalba declarou se tratar de uma decisão que necessita contar com a participação do eleitorado. Segundo a governadora, a população está acompanhando o comportamento da classe política. Ela deixou nas entrelinhas que o povo poderá rejeitar eventual posição estranha do DEM.

"O DEM sempre teve essa posição. É algo que a população, de uma maneira geral, está analisando, ouvindo. Eles dizem: mas como é possível agora, o DEM que já teve tantos governadores, sempre presente de forma muito participativa, no Senado, agora como vai focar? É uma coisa a ser analisada", disse Rosalba.

Rosalba ainda criticou os que deram as costas a ela, politicamente. Segundo ela, estes deram as costas ao Rio Grande do Norte. A referência da governadora cabe especialmente ao PMDB do Presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves e do Ministro da Previdência Garibaldi Filho, que rompeu com o governo em setembro do ano passado, e o PR do Deputado Federal João Maia, que acompanhou o PMDB rompendo no início deste ano. "Eu acho que dar as costas à governadora é estar dando as costas para a solução de problemas do Rio Grande do Norte", disparou.

IMPEACHMENT

Sobre o pedido de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa, a governadora afirmou aguardar o desfecho "sem nenhum susto". Para ela, "se tivesse tido um escândalo, como em governos passados, todo mundo teria tomado conhecimento e nós temos tido todo o cuidado de fazer com que no governo não haja nenhuma dúvida sobre essa determinação de transparência e honestidade", destacou.

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