17 de jun. de 2014

Em artigo, Ney Lopes destaca autoritarismo de Agripino e fim do Democratas Ex-deputado federal reforça críticas ao partido que ajudou a fundar e ao senador, amigo de longa data, que o preside.

Por Dinarte Assunção
Ney Lopes e o filho saíram contrariados da convenção. (Foto: Marlio Forte)
Ney Lopes e o filho saíram contrariados da convenção. (Foto: Marlio Forte)
O ex-deputado federal Ney Lopes escreveu em seu blog uma crítica ao senador José Agripino, apontado como alguém antidemocrático, e ao DEM, partido que ajudou a fundar e para o qual prevê extinção diante dos fatos deste domingo (15), quando foi negado à governadora Rosalba Ciarlini a chance de disputar a reeleição.
Na convenção, Agripino saiu vitorioso, tendo obtido 121 votos contra 63 de Rosalba. Ney, entretanto faz a seguinte análise: “A soma dos votos favoráveis à Rosalba Ciarlini (63), abstenções (48); brancos (2) e nulos (9) totalizou 122 votos. 48 convencionais não compareceram à Convenção, por vergonha, tristeza, ou – o mais provável – pela pressão que receberam do comando do Partido, que não conseguindo o apoio pedia a ausência. Nota-se que a soma das abstenções, brancos e nulos (122) daria vitória à governadora Rosalba Ciarlini, por um voto de diferença. Trocando em miúdos, o senador José Agripino não conseguiu o apoio da maioria absoluta dos convencionais.”
As críticas a Agripino permeiam o texto de Ney. O senador é apontado como uma espécie de ditador, embora se faça passar por democrata, conforme a íntegra do texto que segue:
Para que a opinião pública não esqueça, o blog comenta a seguir fatos melancólicos e lamentáveis ocorridos ontem, 15, na Convenção do DEM-RN.
Realmente, um espetáculo triste.
Como previsto venceu a cúpula do partido, que com “mão de ferro” rejeitou e excluiu militantes históricos, dentre eles, a governadora Rosalba Ciarlini, que não terá legenda para disputar a sua reeleição e o próprio editor deste blog, membro nato da Comissão Executiva do Partido, que pretendia disputar a vaga de senador nesta eleição, além de outros filiados.
O partido perdeu estatura, expressão, credibilidade e respeito dos cidadãos.
Passou a ser um mero apêndice de outras siglas, em busca de “restos” ou “sobras” de quocientes eleitorais, que possam garantir a reeleição de um único deputado federal, filho do Presidente Senador José Agripino e outros parlamentares estaduais.
Um quadro típico de velório político.
O resultado da votação mostra a profunda divisão do DEM-RN.
Na apuração dos votos, os seus dirigentes não tiveram o apoio que esperavam, mesmo agindo de “cima para baixo”, atropelando regras, normas democráticas e distorcendo a lei eleitoral, para justificar o que desejavam fazer.
A “cassação branca” da governadora Rosalba Ciarlini foi aprovada por 121 votos dos 243 convencionais aptos a votar.
A soma dos votos favoráveis à Rosalba Ciarlini (63), abstenções (48); brancos (2) e nulos (9) totalizou 122 votos.
48 convencionais não compareceram à Convenção, por vergonha, tristeza, ou – o mais provável – pela pressão que receberam do comando do Partido, que não conseguindo o apoio pedia a ausência.
Nota-se que a soma das abstenções, brancos e nulos (122) daria vitória à governadora Rosalba Ciarlini, por um voto de diferença.
Trocando em miúdos, o senador José Agripino não conseguiu o apoio da maioria absoluta dos convencionais.
Se considerados os 48 ausentes, a verdadeira maioria do partido não aceitou o papel de algoz de Rosalba Ciarlini, cassando-a indiretamente do direito de disputar à reeleição, com o único objetivo de “ajudar” e “apoiar” adversários históricos como Henrique Alves e Vilma de Faria.
Definitivamente, o DEM é um partido “rachado”.
Além dos números apurados na Convenção, dois episódios ilegais e autoritários marcaram a Convenção do DEM, que precisam ser registrados para ficarem na história política do Estado.
Primeiro, a forma autoritária como o senador José Agripino conduziu a votação, sem nenhum compromisso com a democracia e a liberdade de expressão.
Antes do início da votação, o senador deu “a última palavra” de orientação aos convencionais, mostrando os fatos de forma errônea e equivocada.
Em seguida, negou a palavra ao editor do blog, ex-deputado federal por seis legislaturas, fundador do DEM e membro nato do Diretório Nacional do Partido, que desejava apenas esclarecer os pontos abordados.
O editor insistiu e o senador José Agripino fez “ouvido de mercador” e com repetido desdém negou-lhe o direito sagrado de fazer uma intervenção, mesmo diante dos protestos dos presentes que gritavam “fala Ney…”.
Solitariamente, sem permitir contestação e ainda alegando que colocaria o nome de Rosalba Ciarlini por mera concessão, afirmou o senador que os convencionais teriam APENAS duas opções de voto: uma seria aprovar a coligação proporcional com o PMDB, PSB e vários outros partidos, que vincularia a pretensão do seu filho deputado Felipe Maia, único candidato a deputado federal e demais candidatos a deputado estadual.
Outra opção seria aprovar a candidatura de Rosalba Ciarlini à reeleição de governadora do Estado, o que segundo ele impediria as candidaturas proporcionais.
Nota-se a visível ameaça, sem qualquer apoio legal.
Jamais aprovar o pedido de Rosalba Ciarlini de ser candidata à reeleição significaria o impedimento das candidaturas proporcionais.
Sobre a aprovação de Rosalba, o senador citou um Parecer jurídico de advogado de Brasília, seu subordinado na direção do DEM, que alegava a impossibilidade de aprovação de um nome para Governador, sem a indicação de um nome para vice.
O senador José Agripino, desejando pousar de democrata, o que era impossível, declarou que colocaria em votação o pedido de Rosalba Ciarlini que pleiteava a reeleição, mesmo diante do parecer jurídico contrário do seu subordinado advogado brasiliense.
A decisão do senador José Agripino não teve nenhuma conotação de liberalidade.
Compreensão e liberalidade ocorrem, quando alguém renuncia o direito de alegar algo realmente existente, com possível ilegalidade.
No caso do pedido de aprovação do nome de Rosalba Ciarlini inexistia qualquer tipo de proibição, ou ilegalidade.
O parecer jurídico citado pelo senador José Agripino era absolutamente inconsistente.
Sem nenhuma lógica jurídica.
Portanto, o senador José Agripino não agiu por liberalidade ao colocar o pedido de Rosalba Ciarlini em votação.
Aliás, o fez de forma cavilosa, porque no primeiro item da votação ele propôs claramente o partido aliar-se ao PMDB, PSB e outros adversários históricos, o que por si só impediria o DEM de ter candidatos majoritários.
Na verdade, o senador José Agripino e o seu filho deputado Felipe Maia renderam-se ao poderio do Deputado Henrique Alves, candidato a governador e da ex-governadora Vilma de Faria, pretendente ao senado, que não admitiram em nenhum momento, que o DEM-RN apresentasse candidatos a governador e a senador para concorrer com eles.
O desejo de Henrique e Vilma é ganhar a eleição por WO.
Henrique e Vilma temiam perder votos e consequentemente a eleição, caso o DEM tivesse candidatos ao governo e ao senado.
As pesquisas mostram grande insatisfação popular no estado e o desejo visível da população de ter novas opções de candidatos a governador e a senador.
O autor da opinião jurídica e o senador José Agripino ao contestarem o pedido isolado da governadora Rosalba Ciarlini para ser escolhida na convenção, esqueceram que no dia anterior, o PSDB em convenção nacional indicara o nome de Aécio Neves para a presidência, sem apresentar o nome do vice.
Por que o PSDB agiu assim?
Porque, a convenção pode votar apenas o nome do indicado para o cargo majoritário e delegar à Comissão Executiva a indicação dos nomes para vice, senador e suplentes.
Outra alternativa absolutamente legal seria o DEM-RN aprovar o nome de Rosalba e convocar uma Convenção Extraordinária para fechar a chapa, já que o prazo só termina em 30 de junho.
Nada impediria essa deliberação da Convenção do DEM-RN, pelo fato de que no direito eleitoral brasileiro a autonomia partidária é ampla e a Convenção dá a palavra final sobre assuntos que digam respeito aos interesses internos do partido (interna corporis).
O senador José Agripino autoritariamente desconheceu todas as alternativas legais existentes, fechou-se em copa, afastou a oportunidade do editor do blog intervir para dá uma explicação oportuna e iniciou a votação.
A forma correta e legal de procedimento do DEM-RN seria abrir a votação dos Convencionais colocando na cédula três opções: (a) apoiar ou não o partido coligar-se com Henrique e Vilma (PMDB e PSB); (B) autorizar coligação na eleição proporcional, com partidos que não tivessem candidatos majoritários e (3) aprovar os nomes daqueles que pleitearam candidaturas ao governo do estado, deputado federal e estadual.
Esse seria o critério limpo, honesto, sem máculas e não engessaria o partido.
O DEM-RN não agiu assim.
Colocou duas opções. Verdadeiro “beco sem saída” para intimidar os convencionais.
O que aconteceu foi uma imposição, emboscada e ilegalidade.
Como se não bastasse, um segundo episódio lamentável ocorreu na Convenção.
A senhora Abigail de Andrade Souza, esposa do editor do blog e mãe do ex-vereador Ney Lopes de Souza Junior, chegou ao recinto da Convenção para votar e lhe foi negado o direito de voto na Convenção.
Justificou-se que para encerrar a Convenção mais cedo, por acordo, os suplentes dos convencionais já haviam votado, mesmo sem ter sido comprovada a ausência do titular.
Mesmo em tal situação, o voto de Abigail Souza deveria ter sido permitido, diante da notória ausência de convencionais e até por respeito a uma senhora que dedicou parte de sua vida no apoio à liderança de José Agripino.
Prevaleceu, mais uma vez, a intenção de ferir e humilhar quem não rezasse na cartilha do “rei”!
Verdadeiro absurdo e desrespeito a tradição do partido.
Ato de força, de desprezo, ditatorial e autoritário, que merece repulsa e condenação.
ACESSE E VEJA O DEPOIMENTO DA ESPOSA DO EX-DEPUTADO NEY LOPES, ABIGAIL SOUZA, SOBRE O ATO DE FORÇA QUE LHE NEGOU O DIREITO DE VOTO NA CONVENÇÃO:http://youtu.be/v-3OpxsWaWU
Essa a verdadeira história de um dos espetáculos mais deprimentes da história política do Estado.
A opinião pública precisa ter conhecimento para agir conscientemente na hora de votar.
O DEM-RN é um partido moribundo, sem fisionomia própria, submisso.
Implora de joelho ao PMDB de Henrique e ao PSB de Vilma o oxigênio necessário para respirar nesta eleição de 2014.
Mesmo que consiga esse oxigênio, por “trocas e compensações”, certamente sobreviverá por pouco tempo.
A opinião pública não esquece, nem perdoa!
Vitoriosos são todos aqueles que tiveram a coragem de se opor a essa funesta tragédia.



ROBINSON FARIA RECEBE APOIO DO PREFEITO DE LAGOA NOVA.ELE É O PRIMEIRO PREFEITO DO DEM A DEIXAR O PARIDO



O blogueiro Marcos Dantas informa em sua página virtual que o Prefeito de Lagoa Nova, João Maria Assunção (DEM), anunciou apoio à pré-candidatura de Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado (Veja AQUI). 

A decisão teria sido oficializada após a divulgação do resultado da convenção estadual do DEMOCRATAS.

Lagoa Nova é o quinto maior colégio eleitoral do Seridó e a maior cidade da Serra de Santana. 

João Maria é aliado do Ex-prefeito, Erivan Costa, que neste domingo (15) ofereceu um almoço ao Vice-governador (Veja AQUI).

Para Getúlio Rego, faltou iniciativa de Carlos Augusto Rosado



De Fato – De acordo com o deputado estadual Getúlio Rego, líder do governo na Assembleia Legislativa, algumas questões contribuíram para o atual cenário da governadora Rosalba Ciarlini, sendo uma deles a falta de condições de convencer o partido de sua candidatura à reeleição. Durante todo este período, ele disse ter conversado com Rosalba e Carlos Augusto sobre a questão da inelegibilidade dela, um dos pesos colocados nas discussões.

Além disso, Rosalba não apresentou nome de vice ou de senador, além de não ter feito um trabalho com os delegados dos partidos. “Tentamos uma aproximação com Ricardo Motta (presidente da Assembleia Legislativa), mas infelizmente não houve iniciativa de Carlos Augusto para conversar com ele”, disse Getúlio.
 
No final da convenção o deputado ainda disse que não vota em Henrique Alves de nenhuma maneira...
 

MARTINS /RN: COM PRESSÃO DA OPOSIÇÃO, NECESSIDADE DO POVO E FECHAMENTO DA MATERNIDADE, PREFEITURA É OBRIGADA A ABRIR O HOSPITAL MUNICIPAL

 Martins/RN, cidade aflita,não tem leitos para internamento. Prefeitura ainda não abriu o hospital para atender a população 


Com a pressão da oposição, que vem dando em cima mostrando ao povo a realidade da saúde em Martins, inclusive com denúncias feitas ao Ministério Publico Federal e denunciado na imprensa, apos constatar os desmandos existentes por parte da administração maquiada da atual prefeita Olga Fernandes, os Vereadores da oposição ouvindo o clamor do povo e cobrando constantemente através da tribuna da Câmara Municipal, com transmissão ao vivo pela FM LIBERDADE 104.9, o BLOG MARTINS EM PAUTA, o BLOG DE THAÍSA GALVÃO um dos blogs independentes mais acessados do RN, os blogs SERRINHA DE FATO, FOLHA REGIONAL, RN POLITICA EM DIA, GARDÊNIA OLIVEIRA e outros, através da imprensa televisiva como INTER TV CABUGI no RN TV, TV MOSSORÓ, RÁDIOS DIFUSORA, com o meu amigo Carlos Nascimento, o Programa de J. Belmont, FM 93.7 com o então amigo Carlos Cavalcante, observador politico, e como é de conhecimento do Brasil e do Mundo a REDE GLOBO no Programa BOM DIA BRASIL, com grande repercussão a nível nacional, que foi prometido que abriria em 15 dias mas que na realidade já se passaram em torno dos 90 dias apos reportagem da TV GLOBO.

Agora não da mais pra tapar o sol com a peneira, com o fechamento da Maternidade Dr. Manuel Villaça neste 16//06 a população está sem ter onde sequer tomar um soro pois o município não tem onde efetuar nenhum internamento, com o descaso para com a da população que se sente abandonada principalmente na área da Saúde, vai ser de inteira responsabilidade do município que vai ter que abrir queira ou não, o novo hospital e oferecer aos martinenses os serviços do SUS que são pagos, e bem pagos pelo Governo Federal , através do Ministério da Saúde a prefeitura. 
Hospital que por sinal não abriu ainda por falta de interesse, pois Martins já recebeu duas parcelas extras de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que poderiam ser gastas com o que os municípios achassem necessário, mas pelo visto a saúde das pessoas não é prioridade nessa administração, com toda essa luta ainda tem gestores que pagam a blogs tentando distorcer os fatos dizendo que a oposição é contra a abertura do hospital que deveria estar a muito tempo em funcionamento servindo a nossa população.