10 de set. de 2025

“Allyson é um fenômeno”, diz João Maia sobre disputa pelo Governo do Estado

 Agora RN  - Diógenes Dantas 10/09/2025 | 05:09 

 


João Maia, um dos líderes da União Progressista no Rio Grande do Norte, está todo prosa. 

 O deputado federal diz que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, é o candidato natural da federação para disputar o Governo do Estado. João Maia “Allyson é um fenômeno”, diz João Maia sobre disputa pelo Governo do Estado - Foto: Reprodução  João se diz impressionado com a aceitação do nome de Allyson na corrida eleitoral.  “Ele é um fenômeno. Eu acho que ele não conhece fisicamente metade do RN, mas, se fizermos uma pesquisa em Venha Ver, por exemplo, ele lidera. É o nome natural”, declarou no Jornal da Mix.  O dirigente do PP não acredita que a divisão da centro-direita atrapalhe os planos do seu grupo político.  

Num eventual lançamento de várias candidaturas ao Governo, ele acha que o prefeito de Mossoró estará no 2º turno da eleição.  “Vamos dizer que Rogério saia, que saia Cadu, e saia Allyson (sair como candidatos, claro). A preço de hoje, não tem perigo de Allyson não estar no 2º turno. Nessa polarização, o pessoal do PT não vota em Rogério. E o pessoal de Rogério não vota no PT. O momento é favorável para Allyson”, argumentou João Maia.  O deputado não acredita no quarto nome da sucessão estadual. “Álvaro Dias terá que se entender com Rogério, ou Álvaro terá que se entender com Allyson. Ou Allyson com Rogério”, comentou. João Maia disse que vai continuar conversando com todos até “construir e maximizar consensos”. Discordância delicada  Indagado sobre as declarações de Styvenson Valentim sobre a possibilidade de disputar o governo, caso Rogério não concorra, João Maia disse o seguinte: “Com todo respeito a Styvenson, eu acho que ele faz mais bem ao RN sendo senador, e a posição dele hoje é de pré-candidato ao Senado”, declarou o deputado. 


Itaú, Patu e ODB estão entre os municípios com mais dívidas previdenciárias no RN, aponta TCE

 


 O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) identificou um rombo de R$ 33 milhões nos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de municípios potiguares em 2024. Entre os mais afetados, destacam-se Itaú, Patu e Olho D’Água do Borges, todos localizados no Oeste potiguar.   As dívidas envolvem contribuições patronais, descontos dos servidores e parcelas de acordos de parcelamento que não foram pagas. 

 


 No caso de Itaú, a dívida atinge R$ 4,48 milhões apenas em prestações vencidas de acordos de parcelamento.   

Segundo o relatório, o município figura entre os que mais utilizam a prática de firmar novos parcelamentos sem honrar as obrigações, o que o TCE considera um “ciclo vicioso” que compromete a sustentabilidade do regime.   O volume de pendências coloca Itaú entre os três municípios com maior passivo previdenciário do estado.  

 


Já em Patu, as irregularidades atingem duas frentes. Além de acumular R$ 1,6 milhão em parcelas de acordos de parcelamento não pagos, o município foi o que apresentou o maior débito entre os repasses descontados diretamente da folha dos servidores, com R$ 416 mil em valores que deveriam ter sido destinados ao RPPS.  

 Para o TCE, essa situação é especialmente grave porque representa apropriação indevida de recursos já retirados dos salários, aumentando o risco de desequilíbrio atuarial. 

 


 Em Olho D’Água do Borges, a irregularidade identificada foi o atraso nos repasses patronais ao regime. Embora os valores sejam menores em comparação a Itaú e Patu, a inadimplência também compromete a saúde financeira do fundo previdenciário municipal e coloca em risco a emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), exigido para repasses federais e convênios.    De acordo com o Tribunal, a inadimplência vai além do descumprimento legal: gera multas, juros e pressiona ainda mais os cofres públicos. O não pagamento também impede a emissão do CRP, que funciona como uma espécie de “ficha limpa” da previdência municipal.  Sem ele, os municípios ficam impedidos de receber transferências voluntárias da União e de contratar operações de crédito.  O TCE anunciou que instaurou 15 processos de Representação para aprofundar a investigação das responsabilidades, incluindo os casos de Itaú, Patu e Olho D’Água do Borges.  

A Corte promete monitorar de perto os próximos passos para garantir o equilíbrio dos regimes e a segurança previdenciária dos servidores.  Além de Itaú, Patu e Olho D'Água do Borges, o relatório do Tribunal de Contas apontou outros 13 municípios com irregularidades nos repasses: Alexandria, Boa Saúde, Ceará-Mirim, Goianinha, Lajes, Lajes Pintadas, Macau, Messias Targino, São Paulo do Potengi, São Vicente, Senador Elói de Souza, Tangará e Vera Cruz.

 

Fonte: https://www.apodi360.com.br/2025/09/itau-patu-e-odb-estao-entre-os.html

“Não tratei de política, fui pedir recursos”, diz Gyliard após repercussão de encontro com Rogério Marinho


 Após repercussão de uma reunião com o senador Rogério Marinho (PL), o ex-candidato a prefeito de Apodi e líder da oposição, Gyliard Oliveira (PSD), veio a público desmentir boatos de que estaria em tratativas políticas ou mudando de grupo.   A foto do encontro, divulgada pelo Blog do Barreto, gerou comentários de que ele poderia estar se afastando dos correligionários Allyson Bezerra (União) e Zenaide Maia (PSD), mas Gyliard afirma que o objetivo foi exclusivamente institucional.   Segundo ele, as reuniões fazem parte de uma agenda mais ampla para garantir projetos e obras para Apodi.   “Temos muitos projetos importantes para Apodi, alguns de grande porte, e não é fácil, estando na oposição, conquistar recursos para essas ações. Um dos projetos conta com o apoio da senadora Zenaide Maia, mas sabemos que o Rio Grande do Norte conta com outros dois senadores. Rogério Marinho e Styvenson Valentim também dispõem de emendas que podem somar forças. Não são do meu partido, tampouco meus aliados, mas se quiserem ajudar Apodi, estamos de portas abertas”, escreveu Gyliard.  

 O oposicionista destacou que o encontro com Rogério não teve caráter eleitoral ou de aliança política.   “Quando sentei com Rogério Marinho, não foi para tratar de apoio político, nem para assumir diretório de partido, muito menos para costurar acordos eleitorais. Fui levar a nossa petição e pedir que ele, como senador do Rio Grande do Norte, se unisse a esse esforço junto com Zenaide e Benes Leocádio. Estou buscando também uma conversa com o senador Styvenson nesse mesmo sentido”, acrescentou.  Gyliard ainda rebateu as especulações que circularam após a divulgação da foto.  

 “Algumas versões distorcidas estão sendo espalhadas, dizendo que houve tratativas políticas, mas isso não corresponde à verdade. A própria postura após a conversa deixou claro: Rogério fez fotos oficiais com prefeitos, líderes e pré-candidatos, publicou em suas redes, e em nenhum momento houve qualquer vinculação nossa a isso. Nosso único objetivo é garantir recursos para Apodi”, concluiu o ex-candidato a prefeito.  Com isso, Gyliard reafirma que segue firme na oposição local, mas busca diálogo com diferentes forças políticas para viabilizar investimentos e melhorias para o município.

 

Fonte: https://www.apodi360.com.br/2025/09/nao-tratei-de-politica-fui-pedir.html