29 de jun. de 2015

Deputado Ezequiel solicita perfuração de poços para cidades críticas de abastecimento

O deputado Ezequiel Ferreira de Souza, presidente da Assembleia Legislativa, encaminhou requerimento ao ministro da Integração Nacional, Gilberto Magalhães, solicitando convênio com o Governo do Rio Grande do Norte para aquisição de máquinas perfuratrizes, tendo em vista que o Estado só dispõe de sete para atender a 23 municípios que estão em situação crítica de abastecimento.

“O Governo do Estado, em função do quarto ano seguido de seca e a perspectiva de mais um consecutivo de estiagem sem trégua no semiárido potiguar, decretou calamidade pública em 153 municípios. As chuvas ocorridas no segundo semestre de 2014 e este ano não foram insuficientes para a formação de estoque de água potável nos reservatórios”, justificou.

Ezequiel informou ainda que estimativas do Governo do Estado apontam que a produção agropecuária no ano de 2013, em situação climática dentro da normalidade, deveria alcançar a cifra de R$ 8 bilhões, mas a extrema situação de estiagem fez o setor atingir R$ 4,3 bilhões, ou seja, 46,7% da produção estimada.

“No Rio Grande do Norte, dos 167 municípios, 116 estão sendo atendidos com a operação de carros-pipa, apenas em zonas rurais. É importante frisar que 23 municípios estão em situação crítica de abastecimento hídrico, sendo desses 11 em colapso total. A secretaria de Recursos Hídricos só dispõe hoje de sete máquinas perfuratrizes. Por isso estamos solicitando ao Ministério o convênio para aquisição de novas perfuratrizes”, concluiu Ezequiel.


 

Cunha pode ser a bola da vez na Lava Jato

Procuradores e advogados esperam uma reviravolta nas investigações que o procurador-geral Rodrigo Janot comanda e que envolvem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Operação Lava Jato. Até o mês passado, delatores que poderiam apresentar elementos contra o parlamentar se mantinham calados, a ponto de sofrerem ameaças dos investigadores de terem os benefícios da colaboração anulados caso omitissem informações.
A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna desta segunda-feira na Folha de S.Paulo.  Diz a colunista que Janot, no limite, pensaria até em apresentar medida cautelar pedindo o afastamento de Cunha da presidência da Câmara. A defesa do parlamentar tem repetido que Janot tenta coagir testemunhas. Cunha diz que as motivações do procurador-geral são políticas e que ele escolhe a quem investigar.

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Justiça Eleitoral investiga empresas do Oeste por doações




calculosSegundo contam lá da região Oeste, a Justiça Eleitoral está de olho nas “doações” de empresas a candidatos. Para tanto, foram pedidas cópias das declarações de imposto de renda, a fim de bater as contas do que foi realmente doado e declarado.

Desafio de Dilma é sobreviver, diz jornal


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O jornal americano The Washington Post dedicou editorial intitulado “Um retrocesso no Brasil”, neste domingo, à crise enfrentada pela presidente da República, Dilma Rousseff, cuja campanha de reeleição foi levada para o centro do escândalo do petrolão pela delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, revelada por VEJA. O jornal diz que Dilma enfrenta o desafio de “sobreviver” no Planalto.
O texto foi publicado por causa da visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos. Segundo a publicação, muitos dos problemas que a presidente enfrenta são resultado de políticas equivocadas de seu governo. “Não será fácil: ela viu muito de seu poder efetivamente esvaziado por líderes congressistas, que diluíram algumas de suas medidas de austeridade”, diz o texto. O Post ressalta que o próprio PT se opõe às “correções econômicas” em curso.

O editorial afirma que a corrupção em meio à uma recessão na economia provocaram uma crise na opinião pública. “A bolha parece ter explodido”, diz o jornal. Para reverter esse cenário, o Post defende que Dilma adote medidas liberalizantes para resgatar a confiança dos investidores privados. O jornal afirma que a correção de rumo deve levar à revisão das “políticas estatizantes” adotas por Dilma em seu primeiro mandato: “Sem isso, o futuro do Brasil permanecerá em suspenso”.