4 de nov. de 2013

Tribunal de Contas confirma que frustração da receita do estado foi de apenas 3,2%







O orçamento geral do Estado não foi vítima de uma frustração de 10,74% da receita prevista e sim de, apenas, 3,2%. A notícia, que já tinha sido antecipada pelo Ministério Público do RN, Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça, foi agora confirmada pelo Tribunal de Contas do Estado, por meio do presidente do órgão, o conselheiro Paulo Roberto Alves.

Por isso, segundo Alves, a expectativa é que o Executivo repense os cortes orçamentários, sobretudo, depois da decisão no Tribunal de Justiça na última quarta-feira (30), quando foi determinado ao Governo que repasse, integralmente, o valor acordado no duodécimo ao Ministério Público – ou seja, sem o corte de 10,74% feito ao orçamento dele e dos demais poderes.

“Nossos técnicos fizeram esse levantamento junto com técnicos da Assembleia, Judiciário e Ministério Público. Realmente, não foi os 10,74% que eles (Executivo) disseram, e sim 3,22%. Esse levantamento foi feito por técnicos especializados”, afirmou Paulo Roberto.

O presidente do TCE ressalta que, dessa forma, são duas as distorções que teriam sido praticadas pelo Governo do Estado com o decreto de julho, que cortou 10,74% do orçamento de todos os poderes. A primeira se basearia no fato da frustração de receita não ter sido a esperada pelo Governo e, mesmo assim, o corte ter sido mantido.

A segunda é consequência da proporcionalidade da redução orçamentária. Todos os poderes e órgãos auxiliares, como o TCE e o MP, tiveram uma redução de 10,74% mesmo tendo participações bem menores no orçamento global do Estado.

“O corte deveria ter sido proporcional. O TCE, por exemplo, representa 0,53%, não chega a 1% do orçamento geral do Estado, então, como é que o corte é de 10,74%, igual ao corte do Executivo, que tem um orçamento várias vezes maior? É isso que questionamos. Defendemos o corte proporcional do orçamento”, explicou Paulo Roberto.


Fonte: Portal no Ar

Nenhum comentário:

Postar um comentário