9 de ago. de 2011

“Ser parente não credencia nem descredencia nenhum funcionário”, garante ministro da Agricultura



Em resposta à crítica de aparelhamento do ministério com nomes ligados ao PMDB, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta segunda-feira (8) que não tem objeções em contratar pessoas indicadas por lideranças do partido.

“O fato de ser parente não credencia nem descredencia ninguém. Não tenho nenhum parente, mas acho legítimo que as pessoas possam indicar pessoas que possam ser aproveitadas”, afirmou o peemedebista em entrevista coletiva concedida no ministério. “Não é ilegal, mas sei que a população se recente.”

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, entre os novos assessores da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ligada ao ministério, estão Rodrigo Rodrigues Calheiros, filho do senador do PMDB, Renan Calheiros (AL); Adriano Quércia Soares, sobrinho do falecido ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia; e a ex-mulher do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, Monica Infante de Azambuja.

Denuncia

A revista “Veja” desta semana publicou novas denúncias da existência de relações suspeitas entre funcionários do alto escalão do Ministério da Agricultura e lobistas, sobre as quais o ministro Wagner Rossi e o secretário executivo da pasta, Milton Ortolan, teriam conhecimento. No sábado (6), o ministro divulgou nota repudiando as informações da revista e, no mesmo dia, Ortolan pediu demissão do cargo.

A revista cita Júlio Fróes como o lobista responsável por intermediar negócios e cuidar de processos de licitação, redação de editais e escolha de empresas prestadoras de serviços. Na semana anterior, a revista já havia publicado denúncias envolvendo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), subordinada ao Ministério da Agricultura.

Confira o quadro com os padrinhos e seus afilhados políticos:


POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 14:58

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