6 de fev. de 2017

Vereadores aprovam crédito suplementar de 30% para “desengessar”, gestão de Elijane.


Vereadores aprovam crédito suplementar de 30% para “desengessar”, gestão de Elijane.

Os vereadores umarizalenses já começaram o ano trabalhando, mesmo antes do final do recesso previsto pelo regimento da Casa. Oficialmente, as sessões só retornam dia 28 de fevereiro, mas atendendo a convocação do Poder Executivo Municipal, os parlamentares foram à Câmara Municipal.

Em duas sessões extraordinárias – uma na terça (31) e a outra nesta sexta-feira, (03) –, os vereadores aprovaram um crédito suplementar de 30% sobre o valor previsto (mais de R$ 27 milhões de reais), na Lei Orçamentária Anual – LOA, aprovada no ano passado, e a possibilidade de remanejamento de recursos de uma dotação para outra ou de uma secretaria para outra.

Os vereadores da bancada governista defenderam a aprovação do crédito extra. Segundo eles, a não aprovação dos 30%, iria “engessar” a gestão da prefeita Elijane, como explicou o vereador Maykon Nunes (PT do B) ao O Umarizalense. “O problema é que haviam dotações com muito dinheiro e algumas dotações com pouco, como por exemplo, para compra de medicamento, combustível, material de consumo, hospitalar. Com isso a administração estava engessada. Ela não poderia fazer uma licitação para combustível, para medicamentos e isso iria prejudicar a população. A prefeita nos chamou, mostrou a realidade e a gente como representante do povo tinha que se preocupar”, disse o parlamentar.

Antes da votação em plenário nesta sexta, uma contadora do município foi até a Câmara Municipal e expôs de forma técnica a necessidade de aprovação do crédito suplementar. A vereadora da bancada de oposição Meyre Câmara (PSB), que votou pela aprovação do projeto, disse que os dados trazidos pela servidora do município comprovaram a necessidade do recurso extra no orçamento. Em primeiro turno, Meyre se absteve de votar no projeto.


A contadora veio e nos apresentou, através de documentos e contabilidade, a necessidade, mas só em alguns aspectos, não é em toda a área da prefeitura que necessita desse recurso para remanejamento ou desse crédito suplementar de 30%, mas em algumas áreas realmente é necessário. A gente sentou, analisou mais uma vez o orçamento anual e percebemos essa necessidade”, disse Meyre.

Para o vereador Chico de Brancar (DEM) a aprovação do crédito extra e do remanejamento era natural, já que em 2016, a gestão trabalhou com estes mesmos recursos administrativos e fez uso deles. “Para se ter uma ideia, fazendo uma comparação com o ano passado, o crédito suplementar que foi usado no exercício 2016 chegou 45,6% de 50%. Para se ter uma ideia da tamanha necessidade desse crédito é que só em janeiro de 2016, foram usados R$ 1,9 milhão desse crédito suplementar. Era de extrema necessidade e nos vereadores não poderíamos ficar omissos a esta questão, deixando a situação do executivo engessado, dependendo desse crédito”.

No primeiro turno o projeto foi aprovado com seis votos favoráveis. Três parlamentares se abstiveram de votar por não compreender a necessidade do incremento de valores. Já nesta sexta, segundo turno, a lei que assegura o remanejamento e recursos adicionais foi aprovada por unanimidade.


Do O Umarizalense

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