1 de abr. de 2011

Ingresso do grupo de Robinson Faria no PSD não será de imediato, pois o partido ainda não existe no País

O ingresso do grupo político do vice-governador Robinson Faria ao PSD não será de imediato.

É que o novo partido ainda não existe oficialmente. Para passar a existir, o PSD terá que colher 500 mil assinaturas em nove Estados. É uma exigência da Lei Eleitoral.

Isso pode levar o PSD a não conseguir o registro judicial até setembro deste ano. Por causa desse temor, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tem orientado seus seguidores a retardarem a desfiliação de seus atuais partidos.

Confira o que diz a coluna Painel da Folha de S.Paulo sobre o assunto:

Pause - O temor de que o nascituro PSD fracasse na obtenção de registro judicial até setembro colocou um freio na desfiliação do DEM de prefeitos e deputados que serão candidatos em 2012. Mesmo os que já assumiram compromisso público de migrar para o partido de Gilberto Kassab desconfiam de seu cronograma de formalização. O pleito do PTB sobre a "patente" da sigla também contribui para o clima de incerteza. Diante da perspectiva de perder musculatura em sua empreitada, o prefeito paulistano tem orientado seus seguidores na mudança partidária a protelar ao máximo a desfiliação. Isso preocupa a cúpula nacional do DEM, ainda receosa de que Kassab consiga manter nichos de influência na legenda.

Tudo a seu tempo - Advogados contratados para viabilizar o PSD alegam que o momento é de "construção política" da legenda e que a coleta das quase 500 mil assinaturas em nove Estados, exigida por lei, ocorrerá num segundo estágio.

Ficção - Agripino Maia, presidente nacional do DEM, afirma que o partido não recebeu nenhum pedido oficial de desligamento. "O próprio Kassab só renunciou à Executiva. O Indio [da Costa] também. É muita falação e nada concreto", diz Agripino.

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