11 de fev. de 2011

Um agricultor é morto e outro é gravemente ferido durante assalto em um assentamento

Um agricultor foi baleado na frente do próprio filho de apenas nove anos, e outro acabou sendo assassinado em uma estrada de terra no Assentamento Olga Benário, na zona rural de Mossoró.
Segundo policiais militares do Assentamento Maisa, localizado a cinco quilômetros de onde ocorreram os crimes, o agricultor Antônio Ferreira da Silva, de 51 anos, estava acompanhado de um de seus 11 filhos, de nove anos, quando foi abordado por dois homens encapuzados, que estavam em uma Biz preta.
A dupla tomou um celular do agricultor e mandou que o garoto corresse para longe. Antes de fugirem, os assaltantes efetuaram um disparo contra Antônio Ferreira.
Os criminosos estavam fugindo quando, a cerca de 50 metros do local onde o primeiro agricultou foi baleado, os assaltantes se depararam com a segunda vítima, o também agricultor João Paulo de Oliveira, de 26 anos, enquanto ele retornava do trabalho em uma carroça.
João Paulo recebeu um tiro na região da cabeça e morreu no local. Segundo os soldados Jarbas e J. Neto, componentes da viatura 214, da Maisa, o segundo agricultor pode ter sido morto após ter reconhecido os assaltantes. "Ele estava no local errado, na hora errada", comentou um dos soldados da PM.
O primeiro agricultor baleado, Antônio Ferreira, foi socorrido por uma unidade do Samu e encaminhado até o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Até o fechamento desta edição Antônio Ferreira ainda estava no centro cirúrgico.

Denúncia - Moradores do Assentamento Olga Benário estavam revoltados com o descaso com a falta de segurança e atendimento médico no local. Segundo uma das filhas do agricultor Antônio Ferreira, a lavradora Maria da Conceição, chegou a ligar para o Samu por duas vezes, mas a informação que teria recebido da atendente do órgão é que eles não poderiam enviar uma unidade de socorro porque no Assentamento Maisa havia ambulância.
"Isso é omissão de socorro. Um crime. Um descaso com a vida humana. A ambulância da Maisa não tem como atender casos de urgência a bala", denunciou Maria da Conceição.
Somente após transcorrido mais de uma hora do crime, uma unidade do Corpo de Bombeiros e outra do Samu prestaram socorro à vítima.

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