
Os
partidos se reinventaram na véspera da primeira eleição sem o
financiamento privado de campanha. Em 2015, faturaram R$ 811,28 milhões
ao dividir o Fundo Partidário. PT e PSDB receberam a maior parte: R$
108,77 milhões e R$ 89,09 milhões, respectivamente. O PMDB arrancou R$
86,86 milhões do bolso do contribuinte. Em 2016, os partidos vão meter a
mão em R$ 819 milhões dos cofres públicos.
Nossos leitores souberam em primeira mão, em outubro, da emenda de
Ricardo Barros (PP-PR), que aumentou o valor para R$ 819 milhões. A
presidente Dilma sancionou o Orçamento. Com o impeachment à porta,
avaliou que precisava manter o repasse aos partidos. No início do ano
passado, Dilma já havia autorizado o aumento da tunga, que na prática
consagrou o financiamento público de campanha.
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