
“Ela morreu em 2004 e 11 anos depois eles deram esse encaminhamento”, diz a microempreendedora Erni Hengen Almeida, filha da paciente. “A consulta para a qual ela recebeu o pedido de encaminhamento ocorreu no final de 2000 ou 2001, se não me engano”.
A filha diz que se sente revoltada não apenas pelo que considera um descaso por parte da prefeitura, mas também pelo fato da carta ter sido enviada na mesma época do ano do falecimento de sua mãe. “Ela morreu em outubro, e aí vem tudo de novo”.
Erni diz que essa não foi a primeira vez em que o retorno veio tarde. “O encaminhamento era para um reumatologista e minha mãe morreu de pancreatite. Só que tenho um tio que teve um câncer no intestino e que recebeu a mesma correspondência um ano depois de ter morrido. Como ele não conseguiu a consulta, nós tivemos que pagar particular, ele ficou internado e acabou morrendo”, lamenta.
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