16 de nov. de 2012

Médicos do Estado completam quase sete meses de greve


Os médicos que trabalham na rede estadual de saúde completam sete meses em greve no próximo dia 27. Ontem (15), eles fizeram um manifesto, denominado “Fora Rosalba”, contra o governo de Rosalba Ciarlini (DEM).
Categoria realizou uma caminhada que iniciou em frente à Associação Médica e terminou no Hospital Walfredo Gurgel.
De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed), a manifestação contou com a participação dos sindicatos dos funcionários da saúde, de odontologistas e membros do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação de Ensino Superior (Sintest).
“Todos nós estamos impacientes com o governo”, afirma Ferreira. Ao mesmo tempo em que ocorreu o protesto físico, houve um tuitaço, no qual usuários usaram as suas contas no Twitter para reclamar da gestão de Rosalba e colocaram a hashtag #ForaRosalba no final de suas postagens.
Os médicos solicitam que o Estado siga o modelo que foi adotado pelo Piauí, em que aderiu de forma gradativa o piso salarial nacional de R$ 9.813, numa jornada de trabalho de 20 horas. “Nosso piso nem chega a três mil reais e nossa carga horária é de 40 horas”, afirma. Ele disse que vai encaminhar a proposta do novo piso para o governo.
O Sinmed propõe que a adesão seja feita de forma gradativa. Quer dizer, que seja parcelado em 2012, 2013 e 2014. Geraldo Ferreira afirma que só podem ser nesses respectivos anos para que o problema se resolva logo na gestão atual.
“Teve uma questão que foi resolvida no final do governo de Wilma de Faria e não foi implantada com Rosalba Ciarlini”, justifica.
Esse impasse seria a implantação da gratificação de pessoas que trabalham em serviços de alta complexidade, como cirurgias e ambulatórios, que foi acordado quando Wilma de Faria ainda era governadora.
Além da adesão do novo piso, eles reivindicam melhores ambientes de trabalho, visto que algumas unidades de saúde estão com uma péssima situação e assim, dificulta os serviços dos médicos.
Geraldo afirma que o dormitório onde ficam os médicos em alguns hospitais está com as camas quebradas, banheiro é o mesmo para homens e mulheres e falta de insumos para os pacientes.

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