16 de set. de 2011

No encontro nacional do PMDB, Henrique Alves diz que partido desperta "sentimento de inveja"


Garibaldi e Henrique não escondem a felicidade de estarem com a presidenta Dilma Rousseff


O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse nesta quinta-feira (15) que o governo e o PMDB estão em ''lua de mel'', mas que "aqui e acolá'' o partido é alvo de agressões gratuitas.

Alves disse que o partido não tem medo de "cara feia" e desperta "sentimento de inveja", mas não disse de quem.

"O governo está em lua de mel com PMDB, mas aqui e acolá vocês são testemunhas de críticas ao PMDB, de agressões gratuitas ao PMDB. [...] O partido está acostumado, opartido que viveu a ditadura, dissabores que enfrentou e obstáculos está preparado para todo tipo de constrangimentos e dificuldades", afirmou o líder.

Henrique disse que o partido desperta "inveja" devido ao seu tamanho. "Você sente um certo preconceito ao PMDB, mas não tem adiantado porque a cada eleição que se segue, o potencial é mais forte ainda", disse.

O líder elogiou e brincou com a presença da presidente Dilma Rousseff. "Ela pode até jogar fora o bambolê que dei a ela um ano atrás", lembrou, referindo-se ao episódio em que deu o presente à presidente insinuando faltar jogo de cintura dela.

Dilma: PMDB é fundamental

Em discurso durante o Fórum Nacional do PMDB nesta quinta-feira (15), em Brasília, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o PMDB é um partido "fundamental" para o seu governo. "Nossa parceria se fortalece no relacionamento profícuo e de confiança que eu tenho com o meu vice-presidente Michel Temer", disse.

Dilma exaltou a “lealdade” do vice-presidente da República, Michel Temer. “Esse relacionamento estreito tem me mostrado como Michel Temer exerce sua função com eficiência no governo e lealdade tanto no trabalho nas questões próprias do governo como nas articulações políticas”, afirmou a presidente.

A relação entre a presidente da República e o PMDB, principal partido da base aliada ao governo, tem sido objeto de discussão entre governistas. Desde o começo da gestão, três ministros do PMDB deixaram seus cargos: Wagner Rossi, da Agricultura, Pedro Novais, do Turismo e Nelson Jobim, da Defesa - os dois primeiros após denúncias de irregularidades; Jobim após criticar colegas de ministério.

A definição por Gastão Vieira, em substituição a Pedro Novais no Turismo, se deu após reunião com Temer.

'Ação firme'

No evento, Dilma também agradeceu o apoio e a “ação firme” das bancadas do PMDB na Câmara e no Senado e pediu que o partido a ajude na aprovação de projetos de interesse do governo no Congresso.

De acordo com a presidente, a “parceria” com o PMDB deu “passos decisivos” nos oito primeiros meses de governo.

Dilma ainda afirmou não aprovar governos com partido único. “Muitos consideram mais fácil governar com um partido único. Em nosso país essa não é a maneira que nós gostamos, não é uma maneira democrática de governar. Nós somos um governo de coalizão”, disse a presidente.

Segundo ela, a formação de uma coalizão representa uma maneira democrática de governar.

Fonte: Portal G1

POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 08:56

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