25 de mai. de 2011

Policiais civis em greve lotam galerias da Assembléia Legislativa e pedem socorro aos deputados Fotos: Assessoria/Sinpol




Nesta terça-feira(24) os policiais civis em greve fizeram uma caminhada saindo do Sinpol até a Assembléia Legislativa. Pacificamente, eles ocuparam as galerias da AL exibindo faixas e cartazes.

Na Assembléia, os dirigentes do Sinpol conversaram com o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta, e com parlamentares de oposição e da situação. Além de Ricardo Motta, os dirigentes do Sinpol conversaram com Fernando Mineiro, Tomba Farias, Getúlio Rêgo, Gilson Moura e Fábio Dantas, que se comprometeram em ajudar nas negociações com o Governo.

“Estes planos dos servidores não são do ano passado, foram iniciados em 2004, 2005 e eles abriram mão de outras garantias para conquistá-los. A greve dos servidores é uma resposta à radicalização do Governo, que tem adotado uma posição ruim, sem negociação. O Governo escolheu o caminho de derrotar o servidor, que está reagindo e isso é ruim para a sociedade”, argumentou Mineiro.
O deputado Walter Alves ouviu os diretores do Sinpol, recolheu o documento com a pauta de reivindicações, e disse que conversaria com os colegas para ver como poderiam ajudar a categoria. “Entendemos que tem que haver o diálogo e que o governo deve mostrar um cronograma, dizendo quando pode atender os pleitos, já que agora não está podendo”, frisou o deputado do PMDB.
O líder do Governo na Assembléia, Getúlio Rêgo, disse que provocará uma audiência pública para discutir o limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, hoje maior alegação do Governo para não implantar o plano de cargos dos policiais civis e outras categorias de servidores.

Já Tomba Farias disse que uma audiência, que deveria ter ocorrido nesta terça-feira(24), acontecerá nesta quarta-feira (25) com o procurador geral do Estado, Miguel Josino, e o chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, para discutir a convocação de policiais militares e civis concursados.

“Precisamos que o Governo abra o diálogo com urgência. Não conversam nem com os deputados. Queremos diálogo mais franco com a Assembleia”, enfatizou Tomba.

postado por cleumy candido ás 08:45

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