6 de mar. de 2013

Impasse suspende eleição da Comissão de Direitos Humanos


Os integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados não conseguiram chegar a um acordo sobre as regras para eleger seu presidente. O impasse levou a suspensão da eleição e a solução do caso foi entregue ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e colégio de líderes partidários. Os evangélicos queriam ver cumprido o acordo que levaria a presidência da comissão a um integrante do PSC. No caso, o pasto Marco Feliciano (SP). Para os evangélicos, bastaria ter quórum na reunião para que Feliciano chegasse ao poder. Movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais, de afrodescendentes e de minorias se opõe a Feliciano e tem o apoio da maioria dos deputados da comissão. Por isso, se o caso for a voto, a tendência é que Feliciano perca a presidência. Nas redes sociais, Feliciano condenou o casamento gay, disse que os africanos estão marcados pelo pecado e insultou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e a deputada Érica Kokay (PT-DF). A reunião de hoje foi marcada por manifestações de movimentos sociais, que, com cartazes, classificaram Feliciano como “facista”.
Leonel Rocha

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