9 de dez. de 2015

Dilma também enviou carta a Temer


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Crise política estraçalha a economia e pode quebrar Estados e Municípios


Inflação_cuidado_com_-o_bichoEm meio à grave crise política que estraçalha a economia, estados e municípios estão vendo as finanças ruírem. Dados projetados com base em informações disponibilizadas pelo Banco Central mostram que, em novembro, as dívidas dos entes da Federação atingiram R$ 748 bilhões, superando em R$ 105 bilhões (16,3% a mais) o total registrado em dezembro do ano passado (R$ 643 bilhões).
O aumento dos débitos decorre, sobretudo, da disparada da inflação. A maior parte do endividamento é corrigida pelo Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP–DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador apontou alta de 10,21% no ano, sendo 1,19% no mês passado. Por conta desse salto, combinado à queda das receitas, devido à recessão na qual o país está mergulhado, governadores e prefeitos enfrentam dificuldades até para pagar salários de servidores.

Ih! O Delcídio vai abrir dá delação premiada. Afrouxou!


Delcidio_do_AmaralO criminalista Antonio Figueiredo Basto, novo advogado do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), afirmou ao blog nesta terça-feira (8) que irá avaliar, neste primeiro momento, se é possível “desarmar” delações contra o senador.
A contratação do advogado, especialista na operação Lava Jato, levantou rumores de que Delcídio estaria aderindo ao instituto de delação premiada, como já fizeram outros clientes defendidos por Basto. Ao blog, o advogado diz que não foi contratado para isso e precisa ponderar outros fatores antes desta possibilidade ser discutida.
 
“Cheguei hoje no processo, nunca tinha falado com ele, fiz a primeira entrevista e ainda tenho que estudar o processo, entrar nos autos, ver se é o caso de uma colaboração. Nós não estamos nesta definição ainda. A minha entrada no processo não é só por causa da colaboração, mas é pelo conhecimento que eu tenho de toda a Lava Jato”, disse ele.
 
Segundo o criminalista, é preciso primeiro analisar “se é possível desarmar também outras colaborações que fizeram contra [Delcídio] e o valor delas”. “Falamos principalmente disso. Não se falou sobre a colaboração. Terei uma reunião na quinta-feira com ele de novo. Vamos devagar. Não há proposta. Ninguém está falando em colaboração”, afirmou.

Por Matheus Leitão