O prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro, foi bastante criticado pelos seus adversários quando tomou a decisão de patrocinar o carnaval de rua em sua cidade. Argumentaram que o tempo era de crise e o correto era não investir em festas.
Mas Flaviano não estava enxergando a festa em si, mas o retorno que a população teria. O município investiu em 2016 cerca de 400 mil reais com o carnaval, ainda assim 60% a menos do que se gastava a 4 anos atrás, quando a Prefeitura botava 1 milhão de reais na festa de momo.
Nos cinco dias de folia, estima-se que foram cerca de 60 mil pessoas por noite, um total de 300 mil pessoas ao longo dos festejos. Calculando uma média que cada pessoa gastou 30 reais por cada dia da festa, isso dá um total de 9 milhões de reais investidos diretamente na economia de Apodi.
A Prefeitura investiu 400 mil para ver 9 milhões circulando na economia local. Dinheiro esse que circulou em todos os setores de comércio e serviços. A costureira, a manicure, a cabeleireira, a loja de miudezas, a lanchonete, o bar, o restaurante, a pousada, o dono da casa alugada, o vendedor de cervejas no isopor, o catador de latinhas, enfim, todos lucraram com o carnaval de Apodi.
Flaviano fez uma aposta ousada, arriscou-se porque sabia que os adversários iriam criticar, mas ao final provou que estava certo. E ainda por cima, conseguiu fazer o maior carnaval de rua do Rio Grande do Norte, gastando menos da metade do que esses mesmos adversários que o criticam gastaram no passado.
A maior prova de que o prefeito fez o certo, foi ver seus adversários pagando notas em redes sociais para se intitularem os pais do carnaval de Apodi.
Se desse errado todos iriam cair de cacete no prefeito Flaviano Monteiro, como deu certo, o jeito é tentar faturar eleitoralmente com o sucesso alheio.