2 de mar. de 2011
No prato que comeu: Benes Leocádio critica o governo anterior e diz confiar na gestão de Rosalba
Foto: Demis Roussos
O débito de R$ 8 milhões deixado pelo governo do Estado junto às Prefeituras referente aos programas pactuados de farmácia básica e atenção básica à saúde provocou a reação do presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio, nesta segunda-feira(28).
Foi durante reunião da governadora Rosalba Ciarlini com prefeitos e secretários municipais de saúde, promovida pela Secretaria de Saúde, no Hotel Praia Mar, em Natal.
Benes disse que os municípios e o povo potiguar confiam no novo governo, reconhecendo que Rosalba pegou o Estado com sérias dificuldades financeiras. “Com certeza isso vai melhorar. Sabemos dos problemas e da herança que a senhora recebeu”, afirmou o presidente da Femurn.
Reconhecendo que o governo atual não é culpado pela crise na saúde e em outros setores, Benes Leocádio reclamou do descaso com os municípios também na segurança pública durante a gestão passada. “Todos os prefeitos arcavam com as despesas de alimentação e combustíveis para garantir segurança ao cidadão”, desabafou.
Benes reconheceu que errou ao confiar e dar apoio político ao governo anterior. “Estive defendendo a bandeira de quem não cumpriu a tempo o que prometeu. Se somos parte desses erros, é hora de corrigirmos”, se penitenciou o dirigente municipalista.
Segundo Benes, as dívidas deixadas pelo governo anterior são muito mais graves do que se pensa. Ele disse que elas não estão apenas impedindo ações administrativas. “Cerca de 140 prefeitos correm o risco de perder o CPF porque são co-responsáveis na formação do consórcio para a implantação do SAMU”, enfatizou o presidente da Femurn.
E emendou: “O governo deixou o Estado quebrado e esses prefeitos na iminência de perder o CPF. Esse débito é em torno de meio milhão de reais”.
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