A Mesa Diretora do Senado decidiu hoje (7) vetar a possibilidade de o senador ter mais de um escritório de apoio em seu estado. A decisão desta manhã, extingue de um ato da Mesa, de 2009, o parágrafo terceiro, que autoriza o parlamentar a “optar por instituir escritório de apoio em diversos municípios quando, a seu critério, a extensão territorial de seu estado ou sua atividade política assim o exigirem”.
A informação é do 1º secretário, Cícero Lucena (PSDB-PB). O ato em questão determina que, independentemente do número de escritórios, isso não acarreta elevação nos gastos com pessoal ou de recursos à sua disposição”. Com isso, as contratações estarão restritas a um escritório de apoio.
Outro assunto levado por Lucena para a avaliação da Mesa foi a troca de toda frota de automóveis que tem oito anos de uso do Senado. Ele ressaltou que o objetivo é modernizar os veículos e reduzir os gastos. Os automóveis que, segundo o 1º secretário, já tem oito anos de uso, consomem R$ 17 milhões por mês do orçamento da Casa.
Cícero Lucena afirmou que estão em análise alternativas como a compra de novos veículos ou a contratação de uma locadora para ceder os automóveis. Ele ressaltou que independentemente da decisão, os atuais veículos seriam leiloados por pregão eletrônico. A Mesa Diretora ainda não posicionou-se sobre a questão, uma vez que as avaliações de gastos ainda estão sendo conduzidas pelo setor administrativo.
Da Agência Brasil
postado por cleumy candido ás 14:45
7 de abr. de 2011
Partidos custarão 418 milhões em 2011
O custo dos partidos em 2011 será de R$ 418 milhões. Ou seja, essa é a quantia que será repassada para as legendas como fundo partidário, somado ao valor dos espaços das propagandas partidárias exibidas no rádio e na televisão.
O número foi destacado em reportagem divulgada hoje de O Estado de São Paulo. A soma equivale ao que o programa Bolsa-Família gasta, em média, para atender durante um ano a 430 mil famílias, ou mais de 1,6 milhão de pessoas.
No valor está incluído também o custo das propagandas partidárias no ano de 2011, o que representa R$ 217 milhões.
O número foi destacado em reportagem divulgada hoje de O Estado de São Paulo. A soma equivale ao que o programa Bolsa-Família gasta, em média, para atender durante um ano a 430 mil famílias, ou mais de 1,6 milhão de pessoas.
No valor está incluído também o custo das propagandas partidárias no ano de 2011, o que representa R$ 217 milhões.
Celebrando idade nova
José Dias confirma saída do PMDB
O deputado estadual José Dias (PMDB) oficializou a migração para o PSD, que está prestes a ser fundado, em entrevista ontem ao Jornal 96.
Ao justificar a decisão o parlamentar não poupou os sobrinhos ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), e deputado federal Henrique Alves (PMDB). Dias disse nunca ter se sentido liderado por eles após a morte de Aluízio Alves. "O ambiente no PMDB para mim ficou irrespirável", acrescentou.
Ele disse que as divergências aumentaram quando os sobrinhos optaram por apoiar a deputada federal Fátima Bezerra (PT) para prefeito de Natal. "Esse episódio determinou a minha maior divergência com o PMDB. Eu achava que a forma como impuseram a candidatura não era certa. Então, eu tomei posição. O castigo veio agora na eleição para deputado", frisou.
O castigo citado foram as dificuldades que enfrentou para disputar a reeleição em 2010. "Na campanha, eu fui o único deputado que não recebeu verba e olhe que o PMDB tem dinheiro. Eu não aceitaria, mas o partido tinha obrigação, porque sou o mais antigo deputado estadual eleito. Eu tive muita dificuldade no PMDB, meus apoios foram debandando e por pura pressão, que só poderia vir de quem tem força", relatou.
FONTE: O MOSSOROENSSE
Fotógrafo pau-ferrense denuncia condições desumanas em ensaio fotográfico
MÁRCIO COSTA
Editor-geral
ADNEISON LINCOLN
Repórter
Tida como exemplo de administração pública municipal de bons resultados, a prefeitura de Pau dos Ferros se mantém envolta num forte cenário de contrastes.
Conhecida pela aplicação de um projeto urbanístico ousado, a principal cidade do Alto Oeste convive num cenário de evoluções estruturais que garantiu destaque estadual, mas com a manutenção de problemas sociais de grande ordem.
Esta realidade foi denunciada num ensaio realizado pelo fotógrafo Franskin Leite, que tem atuado no registro de problemas sociais graves que envolvem a vida em favelas, comunidades de subúrbio e, principalmente, ligados ao lixão da cidade oestana.
"No lixão moram várias famílias que vivem exclusivamente do lixo. Elas vivem numa situação de abandono total tanto do poder público como da sociedade", destaca o fotógrafo.
O ensaio fotográfico realizado no último fim de semana tem gerado uma grande repercussão no município.
Apesar de antiga, a realidade das pessoas que vivem como catadores de lixo é desconhecida por boa parte da população local.
Segundo o relato do fotógrafo, os catadores improvisaram casas com materiais recolhidos no próprio lixão e vivem à margem da sociedade.
"Eles me disseram que não têm outra saída a não ser viver do lixo mesmo. Eles não têm moradia e são pessoas desprezadas pelo poder público em geral"
Franskin Leite destaca que durante o ensaio não identificou a presença de crianças, mas um dos moradores do lixão afirma que aos domingos várias crianças participam da coleta no período da manhã.
"A Pastoral da Criança já teria tentado realizar um trabalho para retirar as crianças do lixão, mas a prefeitura teria negado apoio e o projeto não foi à frente", destaca.
Segundo o fotógrafo, que até poucas semanas era integrante da assessoria de imprensa do município oestano, a iniciativa busca mostrar para as pessoas a realidade maquiada da cidade de Pau dos Ferros.
"Trabalhei seis anos na prefeitura mostrando o lado bom de Pau dos Ferros, mas as pessoas precisam conhecer uma outra realidade. A realidade das pessoas que sofrem sem qualquer assistência do município", conclui.
Prefeito atribui iniciativa a manipulação política
O chefe do Poder Executivo de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, ao ser indagado sobre as denúncias de crianças e famílias que sobrevivem em situações subumanas no lixão da cidade, declarou: "Esse cara que está denunciando é gente da pior espécie, um típico batedor de carteira. Tenha muito cuidado com essas informações, pois essa pessoa trabalha para um grupo perigoso da cidade. O que ele quer é polemizar".
Para o prefeito, o culpado pela não-erradicação das atividades no lixão é o seu antecessor, o ex-prefeito Nilton Figueiredo. Segundo ele, o antecessor recebeu recursos federais da ordem R$ 700 mil para a construção de um aterro sanitário municipal e não o fez.
"Ele está sendo processado porque utilizou os recursos e não construiu o aterro ao qual os recursos tinham sido destinados. Com isso, o município ficou impedido de obter novos recursos federais junto à União", revela Leonardo Rêgo.
Entretanto, a Prefeitura Municipal de Pau dos Ferros afirma que as medidas estão sendo tomadas para a desativação do lixão e construção de um aterro sanitário em parceria com 44 municípios do Médio Oeste.
"O aterro regional será construído através de um consórcio. Vamos desapropriar a área ao lado do lixão, e os recursos na ordem de R$ 5 milhões para a obra já estão assegurados. Inclusive, técnicos estiveram ontem na cidade para analisar a área. O início das obras depende agora dos trâmites burocráticos, mas os recursos estão garantidos", assegura o prefeito Leonardo Rêgo.
Em relação ao trabalho infantil no lixão, o chefe do Executivo afirma que as equipes da Secretaria de Ação Social estiveram no local ontem à tarde e constataram que não há crianças atuando como catadores de lixo.
"Existem adultos catadores no lixão, mas não descarto que essa pessoa que tirou as fotos tenha levado crianças só para registrar as imagens. Além disso, a Secretaria de Ação Social já fez um trabalho de checagem semelhante antes", ressalta.
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