16 de jul. de 2015
Vaias para a presidente: “o povo na rua, a culpa é tua, Dilma”
Dilma Rousseff foi vaiada ontem em Santa Catarina. Manifestantes interromperam o seu discurso na inauguração de uma ponte por diversas vezes gritando “o povo na rua, a culpa é tua, Dilma”. Na sua fala, a presidente destacava seus esforços para o País voltar a crescer. “Tem gente que diante de alguma dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente”, afirmou.
Dá para acreditar?
DEPUTADOS VOLTAM ATRÁS E DERRUBAM MANDATOS DE CINCO ANOS
O plenário da Câmara dos Deputados
voltou atrás e derrubou hoje (15) a duração de cinco anos para os
mandatos de presidente da república, governadores, prefeitos, deputados,
vereadores e senadores. As matérias haviam sido aprovadas durante a
votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política,
em primeiro turno. Com a decisão, os cargos do Executivo, deputados
vereadores retornam o mandato de quatro anos e oito anos para senadores.
SENADO APROVA PROPOSTA QUE ESVAZIA COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS E ACABA COM O " VOTO TIRIRICA"
O Senado
começou na noite desta quarta-feira a votar os projetos aprovados na
comissão especial da reforma política que não estão incluídos na
minirreforma em tramitação na Câmara. O primeiro
projeto aprovado, por 46 votos a 9, esvazia e torna sem efeito as
coligações partidárias nas eleições proporcionais, de deputados
federais, estaduais e vereadores. Na proposta do relator Romero Jucá (PMDB-RR)
as coligações continuam, mas a distribuição das vagas, de acordo com o
quociente eleitoral, será feita conforme a força eleitoral de cada
partido. É mais um golpe nos partidos nanicos, que, se não alcançarem o
quociente na coligação, ficam de fora. O cálculo será feito com base no
número de votos dados ao partido e não à coligação, como atualmente.
Contrariando PT, ministro admite que doação legal pode ser crime
Contrariando discurso político do PT e do governo Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira à CPI da Petrobras que doações eleitorais registradas legalmente podem ser criminalizadas como fruto de propina caso o recebedor tenha ciência da origem ilegal.
Ressaltando se tratar de sua opinião jurídica pessoal, Cardozo diz que seria necessário que o recebedor dos recursos tenha ciência da origem delituosa, mas admitiu que a doação legal pode ser criminalizada. “Começam a surgir teses de que doações de campanha legais poderiam ensejar situações criminosas se tivessem uma origem ilícita. Eu pessoalmente não creio que seja necessária somente uma origem ilícita [do dinheiro], mas seria necessária uma ciência daquele que recebeu a doação”, afirmou à Folha.
Seguindo o raciocínio, ele disse que seria necessário comprovar a cumplicidade do recebedor da doação para que pudesse “ser enquadrada efetivamente em uma conduta dolosa que pudesse ensejar responsabilização”.
“Não podemos nunca culpar alguém sem a demonstração inequívoca de que soubesse ou participou da obtenção de dinheiro”, completou.
Assinar:
Postagens (Atom)