17 de ago. de 2022

Deputados são eleitos pelo voto proporcional

 

Nas eleições majoritárias, o candidato eleito é aquele que tem mais votos. É assim para eleger o presidente da República, senadores, governadores e prefeitos.

Para eleger deputados federais, estaduais e vereadores, o sistema é proporcional – e descobrir quem foi eleito envolve um cálculo um pouco mais complexo. Para entender, é preciso saber que, nesse tipo de eleição, o voto que você dá para candidatos conta também como voto no partido.

A lógica desse sistema é que cada partido elege um número de candidatos a deputado proporcional ao número total de votos que recebeu em todos os seus candidatos a deputado, além dos votos na própria legenda. Essa é a ideia por trás do Quociente Eleitoral.

Considerando que um determinado estado tem 10 vagas na Câmara dos Deputados e o total de votos válidos foi de 100 mil, significa que cada lugar "custa" 10 mil votos. (Votos válidos são os votos dados em candidatos e em partidos. Os votos em branco e nulos não influenciam no resultado da eleição.)

 100 mil votos válidos ÷ 10 lugares na Câmara = 10 mil votos (Quociente Eleitoral do estado)

O numero de votos de cada partido dividido pelo Quociente Eleitoral indica quantas vagas cada partido tem direito, desprezada a fração. Esse número é chamado de Quociente Partidário.

Então, se o Partido X teve 26 mil votos, ele tem direito a duas vagas – com 10 mil votos por vaga.

26 mil votos ÷ 10 mil:  = 2,6 (Quociente Partidário do Partido X = 2 vagas)

A partir desta eleição, os partidos poderão unir-se em federações. No cálculo de votos, a federação equivale a um partido.

Quanto mais candidatos fortes, mais votos – então, mais cadeiras o partido garante. Esse trabalho conjunto é importante. Tradicionalmente, poucos são os candidatos que conseguem atingir sozinhos o Quociente Eleitoral.

Quem entra são os candidatos mais votados do partido – mesmo que, aqui no nosso exemplo em que o partido garantiu duas vagas, o mais votado tenha tido 18 mil votos, e o segundo colocado, só 2 mil. Quando essa diferença é muito expressiva, esse candidato aqui é chamado puxador de votos. Essa transferência de votos é legítima – ela é um reflexo dessa lógica da eleição proporcional. Alguns grandes puxadores de votos entraram para a história.

Para evitar que candidatos com pouquíssimos votos sejam eleitos, em 2015 foi criada a cláusula de barreira individual – que mantém a transferência de votos, mas obriga cada candidato a conseguir sozinho votos equivalentes a pelo menos 10% do quociente eleitoral.

No nosso exemplo anterior, esse candidato menos votado, com 2 mil votos, seria eleito – mas, se ele tivesse tido menos de mil votos, ficaria de fora, e esse lugar seria redistribuído para os outros partidos.

Cláusula de barreira = 10% de 10 mil = 1.000 votos

As vagas que sobrarem após a distribuição pelo Quociente Partidário, chamadas de sobras, são preenchidas em um cálculo posterior, pela média.

A distribuição das sobras é acessível a todos os partidos que participem do pleito, desde que:

  •  O candidato tenha obtido votação equivalente a 20% do quociente eleitoral (pelo menos 2 mil votos, no nosso exemplo);
  • Que o partido do candidato tenha obtido votação equivalente a 80% do quociente eleitoral (pelo menos 8 mil votos, seguindo esse exemplo).

Da Redação/WS

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Natália, Girão e Brilhante são os mais citados para deputado federal, aponta 98 FM/DataVero

 


Pesquisa 98 FM/DataVero divulgada nesta terça-feira (16) mediu as intenções de voto do eleitor do Rio Grande do Norte (RN) para Deputado Federal.

Entre os nomes citados, destaque para a deputada federal e Candidata à reeleição Natália Bonavides (PT), que aparece com 0,86% das intenções de voto. Em 2º lugar, aparecem empatados o Deputado Federal General Girão (PL) e Major Brilhante (PP), ambos com 0,79%.

Na 3ª colocação, três candidatos estão com 0,59%: Garibaldi Alves (MDB), Kelps Lima (Solidariedade) e Mineiro (PT). Em seguida, estão Beto Rosado (PP) e Robinson Faria (PL), cada um com 0,53%.

Chama atenção, ainda, o alto índice de indecisos. 73,34% ainda não sabem em quem votar. Outros 11,52% dizem que não pretendem votar em nenhum dos candidatos.

Veja lista completa:

Dados

A pesquisa 98 FM/DataVero entrevistou 1.500 pessoas entre os dias 9 e 12 de agosto em 41 municípios potiguares. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Os protocolos do registro na Justiça Eleitoral são o BR-00517/2022 e RN-04480/2022.

Pesquisa aponta os primeiros colocados para deputado estadual no rio grande do Norte



 Pesquisa 98 FM/DataVero divulgada nesta terça-feira (16) mediu as intenções de voto do eleitor do Rio Grande do Norte (RN) para Deputado Estadual.

Os três mais citados são Deputados Estaduais que são candidatos à reeleição pelo PSDB: Ubaldo Fernandes (0,79%), Dr. Bernardo Amorim (0,79%) e Getúlio Rêgo (0,66%).

Em seguida, aparecem Francisco do PT (0,59%), Subtenente Eliabe (Solidariedade, 0,59%) e Tomba Farias (PSDB, 0,59%).

Chama atenção, ainda, o alto índice de indecisos. 70,12% ainda não sabem em quem votar. Outros 10,33% dizem que não pretendem votar em nenhum dos candidatos.

Veja a lista completa:

Dados

A pesquisa 98 FM/DataVero entrevistou 1.500 pessoas entre os dias 9 e 12 de agosto em 41 municípios potiguares. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Os protocolos do registro na Justiça Eleitoral são o BR-00517/2022 e RN-04480/2022.