O ministro da Previdência,
Garibaldi Filho (PMDB), disse na manhã desta segunda-feira (1°) que o governo
Rosalba Ciarlini (DEM) precisa melhorar o desempenho.
De olho nos prazos políticos,
quando o PMDB deverá se posicionar para as eleições de 2014, o ministro
considerou boas as mudanças feitas no secretariado, muito embora ressaltando que
os secretários anteriores também estivessem comprometidos com a
administração.
Numa palavra, Garibaldi
ressalta sua "expectativa" em relação à melhoria do governo. "Em função dessa
conjuntura toda, eu preferia manter atitude de expectativa que as coisas
melhorassem. Não quero ser pessimista, mas, também não posso ser otimista,
porque o governo precisa, realmente, melhorar o desempenho. E isso tem sido dito
por todos nós", afirmou o ministro.
Diferentemente do presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, que disse que março era a data limite
para Rosalba modificar seu estilo em relação à condução administrativa do
governo e junto aos aliados, o ministro Garibaldi Filho preferiu não falar sobre
prazos. "Acho que Henrique está procurando, dentro das prerrogativas que ele
tem, ajudar o RN. Ele tem toda uma legitimidade de esperar, dentro do mais curto
prazo possível, que as melhorias ocorram", disse.
Garibaldi, porém, já não tem
mais essa preocupação com relação a prazos. "Eu estou ajudando, como toda a
bancada federal está ajudando, a Assembleia também, a bancada ajuda, mas eu já
não tenho essa preocupação com prazo. A não ser lá mais adiante, os prazos
políticos", afirmou, numa referência à chegada do momento em que o PMDB deverá
tomar posição sobre o pleito de 2014.
Ainda sobre 2014, o ministro
da Previdência disse que sua preocupação é que o PMDB venha a ter "uma atitude
clara com relação à sucessão, coisa que, infelizmente, se vê dificuldade em
declarar, porque falta clareza ao quadro que está aí, falta clareza até mesmo ao
quadro nacional", observou.
Entre as candidaturas
suscitadas do PMDB, estão a do ministro, a de Henrique e a do deputado estadual
Walter Alves (PMDB). Contudo, segundo Garibaldi, "das candidaturas suscitadas,
os candidatos não querem assumir". Sobre ele disputar o governo, afirma que
falta motivação. "No meu ponto de vista, no que depender de mim (não serei
candidato), e a gente não pode ir para uma campanha sem motivação maior, isso
não é bom".
Sobre Walter Alves, que é seu
filho, disputar o governo, o ministro declarou que "é um dos nomes suscitados,
mas acho cedo. Aqui e acolá, ouço falar". Garibaldi revela, ainda, que tem
falado pouco com Rosalba e com o chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado.
"Não, não tenho falado mais. Não tenho tido mais oportunidade. A última vez foi
quando esteve aqui o ministro da Saúde", disse o ministro.
Informações do Jornal de Hoje