Goleiro Bruno conversa com seu advogado durante o julgamento no Fórum de Contagem Fabiano Rocha / Agência O Globo |
RIO e CONTAGEM - O goleiro Bruno disse, em depoimento no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, nesta quarta-feira, que o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ajudou a matar a modelo Eliza Samudio em 2010. Segundo o réu, acusado de ser o mandante do crime, Eliza foi enforcada e em seguida, ela teve o corpo esquartejado e jogado para os cachorros. Bruno disse que Jorge Luiz Rosa, o primo que era menor na época, foi quem revelou a informação para ele:
- Fiquei desesperado uma hora e meia, chorei muito. "Macarrão o que você fez?", eu perguntei. Ele falou que resolveu o problema porque a menina estava "demais". Ele disse que ela estava incomodando demais, atrapalhando seus projetos, seus planos. Naquele momento senti medo.
Segundo o goleiro, Jorge contou que Macarrão deixou Eliza perto do Estádio do Mineirão, parou para conversar com uma pessoa pelo telefone. Nesse momento, uma moto apareceu. Bruno disse que o carro seguiu e ela foi entregue numa casa para um homem conhecido como Neném.
- Lá, ele perguntou se ela era usuária de drogas e cheirou a mão dela em seguida. Nessa hora, o rapaz pediu para o Macarrão amarrar a mão dela, e ela foi enforcada. Depois, Macarrão chutou Eliza, depois teve o corpo esquartejado e o corpo jogado para os cachorros.
No terceiro dia de julgamento do caso Bruno, realizado no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, desde segunda-feira, o goleiro negou ser o mandante da morte da modelo Eliza Samudio, mas declarou que se sentia culpado.
- Como mandante dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado - disse ele, emendando que desejava falar mais.
Bruno, que fez a declaração ao responder a uma pergunta da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, começou a chorar quando falou que transou só uma vez com Eliza. Em seguida, o atleta disse que seu sonho era ter um menino
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