1952 - Seis milhões de cruzeiros são
registrados no Tribunal de Contas para a construção do Açude Oiticica, dentro da
política de grande açudagem - programa básico de realizações do Departamento
Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs).
1953 - O deputado Maurício Joppert requereu à
Câmara a reconstituição da Comissão Parlamentar de Inquérito, encarregada de
investigar as atividades do Dnocs.
1968 - O inverno chegou de madrugada nas
regiões Oeste, Seridó e parte do Centro-Oeste potiguar, segundo comunicações
chegada a Natal pela Telern.
1984
- O Estado constrói barragens, mas não viabiliza o escoamento da água através de
tubulações para as cidades atingidas pela seca. A população pede esmolas para
não morrer de fome.
1991 - O
flagelo da seca deixou sulcos profundos de pobreza, fome e destruição. O
sertanejo perde, mais uma vez, a guerra particular que trava periodicamente com
a seca.
1994 - A construção da
Barragem de Oiticica, iniciada em 1992, em Jucurutu, é paralisada e os recursos
destinados para outras obras. Políticos e religiosos se reúnem para falar sobre
a campanha “Convivendo com a seca”.
1995
- Há mais de um ano e meio sem águas nas torneiras, abastecimento em Patu
era garantido com carros-pipa. Retirantes partiam em busca de melhores condições
de vida em outras cidades.
2006 -
Ao contrário de 2005, quando as chuvas de janeiro inundaram o sertão, a falta
d’água já levou 80 municípios potiguares a decretarem estado de emergência.
Mesmo cidades atendidas por adutoras,como Passa e Fica, por exemplo, sofrem para
garantir o abastecimento.
2012 -
Oiticica: projeto da barragem é alterado. Com alterações, barragem terá nove
comportas e custará R$ 320 milhões, ou seja, R$ 60 milhões a mais que projeto
original. Há 50 anos, Governo do RN iniciava projeto para construção desse
reservatório.
2013 - Com 144
municípios em estado de emergência por causa da seca, Governo anuncia obras
estruturantes para diminuir as mazelas da seca, que levou 15 cidades ao colapso
no abastecimento. Entretanto, entidades de defesa da agricultura cobram ações
mais eficazes e a curto prazo.
Fonte: TN ON Line
Foto: Portal G1 -
RN