13 de jan. de 2012

ZEZO O PRINCIPE DOS TECLADOS


ESSE É SUCESSO ...... FORAM MAIS DE 250 SHOWS EM 2011

Macau: oposição sem discurso e governo com dinheiro


A cidade de Macau tem cerca de 20 mil eleitores, mas respira política diariamente como cidade grande. Rica em recursos naturais, com uma receita gorda na faixa de R$ 6 milhões mensais, o município é alvo de disputas acirradas pelo poder.

Atualmente, é governada pelo prefeito Flávio Veras, maior colecionador de condenações judiciais do Estado e grande vitorioso em matéria de liminar na Justiça Eleitoral.

Flávio é um político com grande poder de regeneração da imagem; ora goza de popularidade, ora é desprezado e até achincalhado pela população. Ora faz uma gestão mediana, ora desaparece da cidade sem explicações. E assim vai caminhando de forma pendular.

Caso pudesse ser eleito para mais um mandato, Flávio Veras seria imbatível, sem chance para qualquer adversário. Seus métodos e seu descaramento funcionam com perfeição na captura do voto.

Porém, como Flávio não pode ser candidato, há chance de disputa na Terra das Salinas.

KERGINALDO PINTO

Para tentar se manter no poder e ficar perto da receita milionária do município, Flávio tenta emplacar Kerginaldo Pinto, ex-gerente de suas lojas de eletroeletrônicos que virou supersecretário e pode virar prefeito.

Kerginaldo não tem tradição política e jamais se envolveu em eleição. Sem carisma e sem discurso, se ampara na força do padrinho, que quer lhe fazer prefeito. Se não tem alta aceitação popular, Kerginaldo também não tem rejeição, o que lhe permite sonhar com o crescimento da candidatura mais adiante, quando a força do poder começar a se revelar.

O PMDB é o partido mais forte de Macau. Flávio é o comandante da legenda e conduz o grupo sem defecções para apoiar Kerginaldo; embora haja aqui e ali alguma resistência, esta é tão silenciosa quanto mutável. O grupo vai forte e unido em busca da permanência no poder.

Subestimado por muitos, Kerginaldo pode ser a grande surpresa do pleito, justamente pela falta de habilidade da oposição, que não tem discurso e nem representatividade para combater o atual governo.

EDUARDO LEMOS

O nome mais forte da oposição é o do médico Eduardo Lemos, que já foi candidato duas vezes e derrotado por Flávio em ambas tentativas. Contrariado com os resultados, processou Flávio várias vezes, acusando-o de compra de votos. Conseguiu vitórias parciais e manteve acesa a chama da oposição. Mas não por muito tempo.

Em 2008, Eduardo não foi candidato; poderia apenas ter observado a disputa entre Flávio e José Antonio Menezes. Cometeu o grande erro de sua vida: quando ninguém imaginava, anunciou apoio aquele a quem acusara de comprar votos e outras coisas mais graves: Flávio Veras é apoiado por Eduardo Lemos e ganha a eleição, prometendo que apoiaria o médico em sua sucessão. Eduardo foi vítima de Flávio pela terceira vez.

No final do ano passado, Eduardo rompeu com Flávio e tenta se viabilizar pela oposição. Com a adesão a Flávio, ele perdeu parcela expressiva de quem admirava sua independência e sua história de vida.

Na oposição, também já não goza do prestígio que teve quando foi candidato pela primeira vez, com um discurso de combate à corrupção, pela moralidade e em busca do desenvolvimento. Como lutar pela moralidade se votou em Flávio? É paradoxal; incompatível.

Eduardo ainda é um nome forte, não tanto quanto ostentou em passado recente. Porém, se não cometer erros de autossuficiência e vaidade exacerbada, pode unir a cidade em torno de seu projeto e ganhar a eleição. Não é fácil. Seria uma barbada se ele não tivesse bebido da água contaminada de Flávio, mas ainda poderá surpreender e reconquistar o eleitorado.

ODETE LOPES

Odete Lopes é uma vereadora atuante que sonha em ser prefeita de Macau. É vítima de um desgaste que insiste em ficar impregnado em sua imagem, prejudicando uma candidatura majoritária, fruto de uma rejeição que a impede de ser ‘consenso’ de um grupo oposicionista.

Foi eleita pelo PPS, votou em Iberê para governador, mas aderiu a Rosalba e se filiou ao DEM, numa manobra feita pelo ex-prefeito José Antonio Menezes, que foi sepultado politicamente por obra e graça do prefeito Flávio Veras, que o tornou inelegível por oito anos, deixando-o de fora da disputa.

Sem poder concorrer, Zé Antonio buscou em Rosalba, apoio para tentar emplacar a candidatura de Odete. Foi uma jogada inteligente, já que a vereadora terminou se filiando ao ‘partido da governadora’, o que pode ser uma força a mais para tentar viabilizar sua difícil candidatura. O que não é muito fácil.

Sem discurso, Odete tenta se amparar em uma fortuna que o marido aparenta ter e que ameaça gastar para tentar eleger a mulher.

BOSCO AFONSO

Bosco Afonso é o atual secretário de Meio Ambiente de Natal, que também sonha em ser prefeito de Macau. É um sonho distante da realidade, haja vista sua fragilidade em termos de apoio popular e respaldo de lideranças políticas.

É um nome sem arestas, mas também sem votos; além disso, o desgaste da prefeita de Natal, Micarla de Sousa, contamina sua possível candidatura, que não decolou e não repercute.

Portanto, esse é o quadro da sucessão em Macau no momento. É possível que mude tudo; como também é possível que tudo permaneça como está e Flávio Veras eleja o sucessor e permaneça governando a Terra das Salinas através de um preposto.

Afinal, Flávio Veras sabe transformar dinheiro em voto e a oposição perdeu a força de combatê-lo por ter chegado perto demais dele.

FONTE: TULIO LEMOS


POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 08:48

Rosalba contraria José Agripino e ele vai ter que recuar


A governadora Rosalba Ciarlini concedeu entrevista nesta quinta-feira, ao jornalista Diógenes Dantas, da 96 FM. Falou de quase tudo; dos problemas do primeiro ano às alianças política, passando pelas Centrais do Cidadão, até dizer que “o elefante vai voar”, numa alusão ao mapa do RN, que se assemelha a um elefante, que vai decolar no segundo ano de seu governo.

Há material para várias análises. Porém, fiquemos na parte política, que terá consequências para o pleito de outubro.

Questionada a respeito dos vetos feitos pelo presidente de seu partido, senador José Agripino, de não fazer nenhum tipo de aliança com o PSD de Kassab e Robinson Faria, a governadora foi diplomática.

Elogiou a decisão de Agripino enquanto líder nacional da legenda, mas não teve como evitar tomar posição contrária ao que determinou o pai de Felipe.

Rosalba afirmou que os compromissos assumidos em 2010, em que recebeu apoio e prometeu reciprocidade para 2012, serão cumpridos. A mulher de Carlos Augusto foi enfática: “Não há como voltar atrás”, pois a palavra foi empenhada e deve ser cumprida.

Agripino não perdoa a criação do PSD pelo fato de ter transformado seu DEM em um partido moribundo em busca de fusões para escapar do sepultamento. Tem suas razões. Mas precisa ser como era antes: cerebral, estratégico e responsável em suas decisões.

Afinal, vetar alianças nos municípios sem respeitar a realidade local e sem qualquer preocupação com o que foi acertado no passado e o que vai ser cobrado no futuro, não é uma medida inteligente. Nem feita para proteger aliados.

Sem qualquer preocupação com o voto do eleitor potiguar até 2018, José Agripino não vê que sua aliada Rosalba Ciarlini vai às ruas pedir o voto e o apoio em 2014, justamente de quem ele determina que despreze em 2012.

Naturalmente orientada por Carlos Augusto Rosado, seu marido e mentor intelectual do governo, Rosalba Ciarlini descartou cumprir a determinação do DEM, em nome da gratidão a quem lhe ajudou e também pensando no futuro, quando terá que inverter o papel de dar apoio pelo de pedir.

A decisão da governadora foi correta nos dois aspectos: no político, pois deixa portas e janelas abertas para apoiar e ser apoiada; e no pessoal, quando demonstra gratidão e respeito à palavra dada e ao apoio recebido na hora difícil.

Agripino terá que recuar e ‘flexibilizar’ sua determinação, sob pena de entrar em conflito frontal com a única governadora de seu partido, justamente no seu Estado.

Vai ter que fazer algo que não é muito de seu estilo: voltar atrás no que disse; ou mudar o sentido, dizer que foi mal interpretado pela imprensa...

Inteligente e sagaz, o filho de Tarcísio encontrará uma maneira de desmanchar com a cabeça, o que fez com o fígado.


POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 08:44

JOÃO MAIA NO GOVERNO ROSALBA

Depois de emplacar o advogado Fábio Hollanda como novo secretário estadual de Interior, Justiça e Cidadania, o deputado federal João Maia já mantém uma agenda afinidada com a governadora Rosalba Ciarlini.

hoje, na visita da chefe do Executivo à cidade de Apodi, ela terá a companhia do líder do PR. Será a primeira aparição pública de Rosalba e João Maia juntos, após a oficialização do PR ingressar no bloco governista.

POSTADO POR CLEUMY CANDIDO FONSECA ÁS 08:39