Após a declaração, os manifestantes contrários ao presidente Mursi comemoraram a decisão dos militares
O chefe das forças armadas do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, anunciou nesta quarta-feita (3) a suspensão da constituição do país e afirmou que novos eleições serão organizadas.
O presidente egípcio, Mohammed Mursi, disse nesta quarta-feira que "não aceitará nunca renunciar de forma humilhante a sua pátria, sua legitimidade e sua religião", em uma breve mensagem postada em sua página oficial do Facebook.
Militares e membros da oposição deverão anunciar em breve um novo governo de transição no Egito Presidente do Egito foi detido por militares, afirma imprensa local
"Que saibam nossos filhos que seus pais e avôs foram homens que não aceitam a injustiça e que não aceitarão nunca renunciar de forma humilhante", afirma o comunicado.
Nas últimas horas, Mursi se dirigiu aos egípcios pelas redes sociais para defender sua legitimidade como presidente frente ao que considera a opção "equivocada" de quem pede sua renúncia e a convocação de eleições antecipadas.
Previamente, destacou que a legitimidade "é a única garantia para a estabilidade e contra a violência", e reiterou seu pedido para a formação de um governo de união nacional que organize eleições legislativas.
O líder explicou que sua proposta está baseada na "legitimidade constitucional que os egípcios construíram juntos" e que esta "responde às reivindicações do povo".
Além disso, responsabilizou a maioria das forças da oposição de boicotar nos últimos meses as tentativas de diálogo lançadas pela presidência.
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