No dia 1º de fevereiro, enquanto boa parte dos eleitores estará na expectativa pelo Carnaval, deputados federais estarão em meio a uma ferrenha disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Apesar de a maior parte do público não dar muita importância ao cargo, ele pode ser a diferença entre o “céu e o inferno” para qualquer governo.
A eleição para a presidência da Câmara é feita a cada dois anos e é decidida por meio do voto direto dos membros das duas casas. Na Câmara dos Deputados, três candidatos disputam o cargo: Eduardo Cunha (PMDB), Arlindo Chinaglia (PT) e Júlio Delgado (PSB).
Apesar de o governo afirmar que, oficialmente, não vai interferir na disputa, nos bastidores, o Planalto trabalha pela candidatura de Chinaglia. Cunha, que já disse ser a favor de uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, é visto como um risco para o governo, e Júlio Delgado tem o apoio do arquirrival do PT, o PSDB.
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