Três cooperativas de agricultura familiar formaram um cartel para
definir vencedores em licitações de merenda escolar em até 152
municípios paulistas, de acordo com documento anexado aos autos da
Operação Alba Branca a que a Folha teve acesso.
Planilha que estava em computador da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), de 2013, lista municípios e os contratos que cada um tem com as cooperativas, numa espécie de loteamento. O documento mostra ainda o total da verba para merenda e o valor destinado especificamente à agricultura familiar, que, por lei, pode ser contratado sem licitação.
Além da Coaf, são citadas a Coagrosol (Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários de Itápolis) e a Cocer (Cooperativa de Citricultores de Engenheiro Coelho). Em depoimento, o ex-presidente da Coaf Cássio Izique Chebabi, delator na operação, confirmou a combinação de preços.
Planilha que estava em computador da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), de 2013, lista municípios e os contratos que cada um tem com as cooperativas, numa espécie de loteamento. O documento mostra ainda o total da verba para merenda e o valor destinado especificamente à agricultura familiar, que, por lei, pode ser contratado sem licitação.
Além da Coaf, são citadas a Coagrosol (Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários de Itápolis) e a Cocer (Cooperativa de Citricultores de Engenheiro Coelho). Em depoimento, o ex-presidente da Coaf Cássio Izique Chebabi, delator na operação, confirmou a combinação de preços.
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