Governadora afirmou que o momento é de discutir trabalho e melhorias para o RN, e não política
O pleito de 2014 já começou. Nos bastidores, os partidos já se articulam para tentar definir os nomes que irão concorrer às vagas de governador, senador e deputados estaduais e federais, mas nada está definido. Nomes já começam a ser postos, outros estão em processo de viabilização e outros já garantem que estarão no páreo de outubro deste ano. Afinal, a corrida eleitoral se inicia em junho, quando os partidos realizarão as convenções para definir os candidatos.
Mesmo a quatro meses das convenções, a governadora Rosalba Ciarlini prefere adotar o discurso de boa gestora que se preocupa em trabalhar, e não falar de política. “Esse não é o momento para falar disso. Temos que avançar na saúde, segurança”, pontuou. Rosalba ainda falou que não vai ficar nesse discussão e completou: “não vou tomar meu tempo e preocupação com as eleições”.
Rosalba continua como governadora sob força de liminar judicial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e só concorre a reeleição na mesma condição, já que ela também foi considerada inelegível em dois processos. Em outubro do ano passado e em janeiro desse ano, ela foi condenada por abuso do poder político durante a campanha para a Prefeitura de Mossoró em 2012, em que apoiou a prefeita afastada Cláudia Regina. Nos dois processos, os membros da Corte Eleitoral entenderam que deveria ser aplicada a Lei da Ficha Limpa e o imediato afastamento, mas a defesa da gestora conseguiu reverter medidas cautelares para mantê-la no cargo por entender que ainda cabe recurso da decisão.
DEM
Além do critério de inelegibilidade, Rosalba ainda pode enfrentar dificuldades dentro do próprio partido. Mesmo com a base firme em torno de seu nome, não há consenso sobre uma possível tentativa de reeleição no pleito de outubro desse ano. O presidente nacional do partido, senador José Agripino Maia, já garantiu apoio à governadora, mas disse que a decisão de tentar a reeleição com apoio da legenda ou não vai caber ao próprio partido após as reuniões internas.
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