24 de jan. de 2013

Moradores do Rio Grande do Norte sofrem com a precariedade da Saúde

Os médicos fizeram fotos de um parto feito no último dia 13, no Hospital Santa Catarina, o segundo maior do Rio Grande do Norte. Por falta de macas, a paciente foi atendida no chão.
No Walfredo Gurgel, o principal hospital de urgência e emergência do estado, oficialmente existem 284 leitos e mais 120 macas com pacientes atendidos precariamente nos corredores.
Em imagens feitas por um médico, o próprio doente está bombeando a ventilação mecânica. Além de leitos, faltam medicamentos e materiais básicos. Na semana passada, um médico teve de parar uma cirurgia cardíaca no meio. O procedimento só terminou no dia seguinte, depois que o hospital conseguiu fio de aço emprestado.
O chefe do setor de queimados reclama da falta de medicamentos. “É uma pomada que se usa no curativo dos queimados, que não tendo essa pomada o índice de infecção aumenta muito”, explica Edilson Carlos de Souza, chefe do Setor de Queimados.
Até nas unidades de terapia intensiva UTIs faltam medicamentos.”Tem faltado antibióticos, alguns materiais para punção venosa”, conta Hylana Lopes, enfermeira da UTI.
Na farmácia central, os espaços vazios nas prateleiras atestam o desabastecimento. Hoje a farmácia que atende todo Walfredo Gurgel opera com menos de 50% dos itens indispensáveis para a rotina do maior hospital de urgência e emergência do estado. Cerca de dez tipos de antibióticos estão em falta. Nesta quinta-feira, o hospital estava sem soro fisiológico.
“A gente já solicitou empréstimo a outros hospitais até o nosso chegar. Assim a gente vive”, diz Carla Magalhães, gerente da Divisão de Farmácia.
De acordo com Carla Magalhães, chefe do setor de farmácia, hoje ainda faltam 18 tipos de antibióticos no hospital.

FONTE: G1.COM


Nenhum comentário:

Postar um comentário