O processo que tramitava no Tribunal Regional Eleitoral buscando retirar o mandato de deputado estadual do vice-presidente estadual do PSDB, Dibson Nasser, foi suspenso. O Tribunal Superior Eleitoral deferiu o pedido liminar da defesa do deputado e já comunicou o fato ao TRE/RN.
O processo contra Dibson Nasser foi cercado de polêmicas desde o início. O PRB, suposto autor inicial da ação que acusava o deputado de irregularidades durante a eleição, comprovou que era falsa a assinatura em procuração delegando poderes a um advogado para acionar a Justiça em nome da legenda. Na data em que o documento supostamente foi assinado, inclusive, o pastor Jutahy Menezes, citado como presidente, sequer pertencia à legenda no Rio Grande do Norte. Menezes garantiu que a assinatura não era dele e uma perícia comprovou que houve a fraude.
Depois da cassação da procuração para que o advogado representasse o partido, outro imbróglio teve início, que foi a discussão se o processo, que teve início a partir de um documento falsificado, poderia continuar transcorrendo. O TRE ainda analisava o caso, mas a ministra Nancy Andrighi concedeu a liminar suspendendo o trâmite da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo até o julgamento do mérito do caso.
As acusações que pesam contra Dibson Nasser tratam de suposto abuso do poder político e econômico durante a eleição de 2010, quando o deputado foi eleito com mais de 40 mil votos. O Ministério Público Eleitoral opinou contra a cassação por não observar elementos que configurassem a irregularidade. O Tribunal de Contas do Estado e o próprio TRE já haviam aprovado as contas do parlamentar.
Atualmente, quem está encabeçando a ação contra Dibson Nasser é José Adécio, suplente da coligação e que teve quase sete mil votos a menos do que o deputado eleito pelo PSDB.
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