A dívida pública federal, que reúne tudo que o país deve em território nacional e no exterior, terminou o ano de 2015 no maior patamar desde o início da série histórica, em 2004: R$ 2,793 trilhões. O resultado é 21,7% superior ao registrado no fim de 2014, quando o estoque da dívida era de R$ 2,295 trilhões. O número está próximo do teto da banda permitida pelo Tesouro Nacional no Plano Anual de Financiamento (PAF), de R$ 2,8 bilhões. Em agosto de 2015, o órgão teve que revisitar os valores do PAF, que antes tinha como teto R$ 2,6 bilhões, para comportar o avanço da dívida pública federal.
A maior parte da dívida é composta de títulos prefixados, 39,4%. Apesar de seguirem sendo maioria, a quantidade de papéis prefixados ficou em patamar inferior ao esperado pelo Tesouro, de 40%, piso do previsto pelo PAF. Outros dois dos indicadores de composição da dívida também ficaram fora do intervalo esperado. Os títulos vinculados a índices de preços representaram 32,5% do total, abaixo do piso de 33% do PAF. Papéis vinculados à taxa flutuante respondem por 22,8% da composição da dívida pública, acima do teto previsto no plano anual de financiamento, de 22%. Os títulos vinculados ao câmbio ficaram dentro do intervalo, de 5,3%.
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