4 de fev. de 2014

Política PDT demonstra aproximação com o PMDB para as eleições

Partidos aguardam definições em torno dos respectivos candidatos antes de oficializar apoio para as eleições


Por Leonardo Dantas
Kleber Fernandes considera aproximação natural, mas lembrou que nada está definido (Alberto Leandro)
Kleber Fernandes considera aproximação natural, mas lembrou que nada está definido (Alberto Leandro)
O ex-deputado estadual Álvaro Dias (PDT) reuniu no fim de semana em sua casa de praia, no litoral sul do estado, alguns dos principais nomes da política potiguar, entre eles o ministro Garibaldi Alves Filho, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Farias (PSB).
Em ano eleitoral, no Rio Grande do Norte, janeiro – mês de veraneio – é conhecido pelos acordos políticos fechados nas varandas das casas praias. Contudo, apesar de reunir líderes do PMDB, PDT e PSB, o encontro foi tido como informal e sem relação com futuras decisões ou alianças eleitorais.
O encontro demonstra uma aproximação cada vez mais evidente entre os partidos, o que significaria um isolamento do PT em nível estadual e um bloco de oposição ao DEM numa possível candidatura da reeleição da governadora Rosalba Ciarlini.
O presidente do PDT na capital, Kleber Fernandes afirmou que o encontro foi informal e não tratou de alianças políticas ou fechamento de qualquer apoio à candidatura. “O ex-deputado Álvaro Dias apenas reuniu amigos e é claro que se falou em eleição, pois eram pessoas políticas, mas nada oficial”, disse.
Sobre os planos do PDT, Kleber revelou estar descartada a candidatura do prefeito de Natal, Carlos Eduardo, ao governo do estado, porém, o partido pretende ser atuante no processo eleitoral. “Temos a prefeitura de Natal e de Parnamirim, um deputado estadual e 56 vereadores eleitos em todo o Rio Grande do Norte. O partido tem corpo e musculatura para ser atuante. Não queremos ter uma cabeça de chapa, mas ter participação ou indicar um candidato a vice ou suplente de senador. Além disso, ampliar nossa participação na Assembleia Legislativa e na bancada Federal”, revelou.
Sobre a aproximação do PDT com o PMDB, ele citou ser algo natura neste período de indefinição, voltando a afirmar “nada de oficial ou fechado”, lembrando que o momento é de diálogo. “Não posso dizer que iremos apoiar o PMDB, pois nem candidato existe ainda. O PSB, por exemplo, ainda não sabe de Wilma sairá ao senado ou governo. A nossa aproximação tem sido natural e tudo depende dos planos do partido para este ano”, comentou.

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