Partidos aguardam definições em torno dos respectivos candidatos antes de oficializar apoio para as eleições
O ex-deputado estadual Álvaro Dias (PDT) reuniu no fim de semana em sua casa de praia, no litoral sul do estado, alguns dos principais nomes da política potiguar, entre eles o ministro Garibaldi Alves Filho, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Farias (PSB).
Em ano eleitoral, no Rio Grande do Norte, janeiro – mês de veraneio – é conhecido pelos acordos políticos fechados nas varandas das casas praias. Contudo, apesar de reunir líderes do PMDB, PDT e PSB, o encontro foi tido como informal e sem relação com futuras decisões ou alianças eleitorais.
O encontro demonstra uma aproximação cada vez mais evidente entre os partidos, o que significaria um isolamento do PT em nível estadual e um bloco de oposição ao DEM numa possível candidatura da reeleição da governadora Rosalba Ciarlini.
O presidente do PDT na capital, Kleber Fernandes afirmou que o encontro foi informal e não tratou de alianças políticas ou fechamento de qualquer apoio à candidatura. “O ex-deputado Álvaro Dias apenas reuniu amigos e é claro que se falou em eleição, pois eram pessoas políticas, mas nada oficial”, disse.
Sobre os planos do PDT, Kleber revelou estar descartada a candidatura do prefeito de Natal, Carlos Eduardo, ao governo do estado, porém, o partido pretende ser atuante no processo eleitoral. “Temos a prefeitura de Natal e de Parnamirim, um deputado estadual e 56 vereadores eleitos em todo o Rio Grande do Norte. O partido tem corpo e musculatura para ser atuante. Não queremos ter uma cabeça de chapa, mas ter participação ou indicar um candidato a vice ou suplente de senador. Além disso, ampliar nossa participação na Assembleia Legislativa e na bancada Federal”, revelou.
Sobre a aproximação do PDT com o PMDB, ele citou ser algo natura neste período de indefinição, voltando a afirmar “nada de oficial ou fechado”, lembrando que o momento é de diálogo. “Não posso dizer que iremos apoiar o PMDB, pois nem candidato existe ainda. O PSB, por exemplo, ainda não sabe de Wilma sairá ao senado ou governo. A nossa aproximação tem sido natural e tudo depende dos planos do partido para este ano”, comentou.
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