Delegada Sheila Freitas detalhou operação que libertou empresário mossoroense Fabinho Porcino (Foto: Alberto Leandro) |
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informou que a quadrilha que
sequestrou o empresário Fabinho Porcino, libertado na última sexta-feira
em Canindé-CE seria formada por 13 pessoas, das quais dois foram
presos, José Carlos Anastácio Leitão e Rivelino Raquel Filho, outros
três identificados, mas ainda foragidos e outros oito que realizaram o
sequestro em Mossoró e não foram localizados.
Os detalhes foram repassados na manhã desta segunda-feira pelo delegado
geral Ricardo Sérgio e a delegada de combate ao Crime Organizado Sheila
Freitas detalharam na manhã desta segunda-feira a operação que libertou o
empresário mossoroense Fábio Porcino após quatro dias de sequestro.
Sheila explicou que a polícia civil do RN que contou com o apoio da
polícia cearense e da Polícia Federal chegou inicialmente ao motorista
José Carlos Anastácio Leitão, o “Carlinhos” que trabalha para uma
empresa terceirizada da Prefeitura de Canindé e foi o motorista da
quadrilha que estava com Fábio Porcino.
“Após a prisão do Carlinhos, ele nos levou até o local do cativeiro que
ficava em uma fazenda distante e em um local de difícil acesso, onde
encontramos a vítima”, explicou a delegada. Carlinhos levou à polícia
até a fazenda Garrote de propriedade do seu tio que fica na zona rural
de Canindé-CE distante 118 km de Fortaleza. No local do cativeiro foi
preso Rivelino Raquel Filho que tinha a responsabilidade de custodiar a
vítima por 24 horas.
“Fábio era mantido sob vigia o tempo todo, além de ficar amarrado com
uma corrente em uma das pernas. Não chegou a sofrer violência física no
cativeiro, mas psicológica de que poderia morrer se a policia chegasse
ou se não fosse pago resgate”, contou Sheila. No local do cativeiro a
polícia civil encontrou três revólveres com munições, além de capuz,
corrente e um carro tipo CrossFox de placas OIE-6507 utilizado no
sequestro. A delegada ainda identificou mais três envolvidos no
sequestro e que estavam em Canindé-CE. José Wilson Trajano Freitas que
seria o líder da quadrilha, Ezequiel Serafim Leitão, dono da fazenda que
serviu de cativeiro e um outro que não foi revelado pela polícia e
também estava responsável pelo cativeiro.
Segundo Sheila Freitas o trabalho agora é de investigação para
identificar o grupo que realizou em Mossoró o sequestro e a prisão dos
que ficaram responsáveis pelo cativeiro no Ceará. “O nosso trabalho
investigativo continua para identificar os integrantes da quadrilha e
prendê-los”, concluiu Sheila.
Fonte: Eduardo Dantas/Portal no Ar
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