Com a possibilidade de a governadora Fátima Bezerra (PT) deixar o
cargo para disputar o Senado nas eleições de 2026 — e diante da hipótese
de o vice-governador Walter Alves (MDB) não assumir o governo — os
bastidores da política começam a se movimentar.
Nesse cenário, o nome do deputado estadual José Dias, passou a ser o nome mais cotado para um eventual mandato tampão.
É avaliação de analistas do cenário político do Rio Grande do Norte
que a corrida para a formação das nominatas de deputado federal está em
ritmo acelerado, mas com pouca margem para grandes surpresas. A leitura
predominante é de que a maioria dos atuais parlamentares tende a se
manter competitiva, impulsionada pelo volume de emendas destinadas aos
municípios, fator que pesa diretamente no resultado das urnas.
Ainda assim, com a entrada de novos nomes no tabuleiro, três
deputados passam a figurar na zona de maior risco: Robinson Faria,
Fernando Mineiro e Sargento Gonçalves. Segundo analistas, são eles que
podem enfrentar maior dificuldade para renovar o mandato.
Nesta quinta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), liberou uma entrevista do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL). A conversa com o portal Metrópoles está marcada para
acontecer no dia 23 de dezembro.
A ideia é que o veículo converse com o Bolsonaro por uma hora dentro
da prisão. A última conversa do líder da direita brasileira com a
imprensa foi em julho.
Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em
Brasília após ter sido condenado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal
Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Ele cumpre 27 anos e
três meses de prisão.
Na mesma decisão, Moraes liberou a visita permanente de Michelle
Bolsonaro sem necessidade de nova autorização judicial. As visitas
poderão ocorrer às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h, com duração
de 30 minutos.
Nos corredores da Assembleia Legislativa as conjecturas para 2026 não
param, apesar do recesso que se aproxima e de um veraneio com alpendres
concorridos no meio do caminho.
Esta semana continua forte o sentimento que o vice-governador Walter Alves(MDB) não assume o Governo e desembarcará do grupo da governadora Fátima Bezerra do PT para apoiar a candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil).
O compromisso de Allyson com o deputado Kleber Rodrigues (PSDB),
que sonha em presidir a Assembleia na próxima legislatura adia a
pretensão de Walter Alves em contar com o pretenso apoio do pretenso
governador eleito em 2026, mas a cadeira de vice estaria à disposição.
É aí que entra a possibilidade da indicação do deputado Hermano Morais, em transição PV-MDB.
Hermano seria o nome de Walter, cedendo suas bases
eleitorais e retornando ao partido que já foi deputado e já disputou a
prefeitura de Natal em 2012.
Walter voltaria a Assembleia Legislativa, fortalecendo a nominata do partido que preside.
A primeira-dama de Mossoró, Cinthia Pinheiro, assumiu a presidência
do União Brasil Mulher no município, em uma articulação que vai além da
pauta partidária feminina. A escolha foi feita pela presidente estadual
do União Brasil Mulher, Shirley Targino, atual secretária municipal de
Assistência Social.
Na prática, o comando da legenda feminina oferece a Cinthia um
instrumento político estratégico: a possibilidade de circular pelo Rio
Grande do Norte fortalecendo sua pré-candidatura a deputada estadual,
com estrutura partidária e agenda própria.
O movimento também se conecta ao tabuleiro majoritário. Shirley
Targino é esposa do deputado federal João Maia, principal incentivador
da pré-candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, ao Governo
do Estado. Assim, a ascensão de Cinthia dentro do União Brasil Mulher se
insere em um desenho político maior, que articula chapas proporcionais e
o projeto estadual do grupo.
O prefeito de Areia Branca, Souza Neto, prefere fazer farra com o
dinheiro público enquanto atrasa o pagamento de servidores efetivos e
terceirizados da Prefeitura. Uma imoralidade que escancara a inversão de
prioridades da gestão municipal.
Enquanto funcionários reclamam do atraso salarial e enfrentam
dificuldades para honrar compromissos básicos, o prefeito trata de
empurrar a responsabilidade para a gestão anterior, alegando falta de
recursos nos cofres do município. O discurso, no entanto, não se
sustenta diante das decisões recentes da própria administração.
Souza Neto já anunciou cinco atrações para o Réveillon da cidade,
entre elas a banda Babado Novo, em um evento que custará um volume
considerável de dinheiro público. Recursos que, ao que tudo indica,
existem para festa, mas não para garantir o pagamento em dia de quem
mantém a máquina pública funcionando.
A pré-candidatura de Allyson Bezerra ao governo do Estado vem sendo
sustentada por dois pilares políticos no RN: O presidente do União
Brasil no RN, José Agripino Maia, e o presidente estadual do
Progressistas, deputado federal João Maia. São eles que articulam
apoios, dão lastro político e seguram a estrutura que mantém o projeto
de Alysson de pé.
No caso de João Maia, o vínculo é ainda mais direto: sua esposa, a
ex-prefeita de Messias Targino, Shirley Targino, ocupa cargo na
Prefeitura de Mossoró, administrada por Allyson. O gesto é visto nos
bastidores como confirmação do alinhamento total entre o deputado e o
prefeito nas movimentações para 2026.
Palanque de 2010: Rosalba ao Governo, Robinson vice, Gari e Agripino Senadores
Quem acompanha política e seus bastidores há mais tempo, sabe que as
fórmulas e alianças se repetem a depender de conveniências e
circunstâncias próprias de cada conjuntura eleitoral.
O ano de 2025 termina com uma das maiores indefinições no quadro
político do Rio Grande do Norte, pois que o Estado pode ficar sem gestor
na linha da sucessão natural.
Isso porque a legislação impõe que os candidatos do pleito a cargos
distintos do atual têm que renunciar. Sendo assim, ficam excluídos a
governadora Fátima Bezerra , pré-candidata ao Senado, o vice-governador Walter Alves,
que tem dado indícios não querer descascar o abacaxi de desequilíbrio
fiscal e financeiro do do RN e o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza, candidato à reeleição.
Ou seja, o RN pode ter uma eleição antes da eleição real oficial.
Paralelamente o movimento de bastidores começa a apontar rompimento político do vice-governador Walter Alves (MDB) com a Governadora Fátima Bezerra (PT) e apoiar a candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil).
PRECEDENTE DE GARI EM 2010
Iberê Ferreira de Souza era o candidato ao Governador com apoio do presidente Lula
Há quem aponte o movimento como muito radical e inusitado para os padrões de quem se diz hoje de … Centro.
Há quem veja o compromisso com o presidente Lula como grande entrave à guinada política local.
Na verdade, a história se repete, inclusive no mesmo MDB e na mesma família Alves.
Em 2010, a então senadora e ex-prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini
era favorita em todas as pesquisas de opinião (assim como Allyson hoje)
. Era oposição ao Governo Wilma/ Iberê , assim como ao presidente Lula.
O MDB presidido pelo então deputado Henrique Eduardo Alves tinha 56 prefeitos e a maioria deles queria o apoio à candidata do DEM, Rosalba Ciarlini.
Oficialmente, o MDB seguiu com Lula e Iberê, mas Garibaldi abriu dissidência, levou a maioria dos prefeitos com ele e teve mais de um milhão de votos ao lado do também eleito e fiador da candidatura da Rosa, José Agripino Maia.
Henrique ficou com o PSB de Iberê/Wilma até o fim.
Rosalba foi eleita em primeiro turno com 52,46% dos votos e Iberê Ferreira de Souza (PSB) ficou em segundo lugar com 36,24% dos votos válidos. Naquela disputa Carlos Eduardo Alves também foi candidato ao Governo, com Álvaro Dias vice, e tiveram pouco mais de 10% das intenções de voto.
Gari ouviu as bases e saiu vitorioso, sem se prender as amarras partidárias. Saiu vencedor absoluto do pleito. “Rompeu” com um Lula vitaminado e super aprovado, tanto que conseguiu eleger Dilma Rousseff presidente. Chamada de poste pela oposição.
A relação de Gari e Lula seguiu intacta a ponto de ser nomeado ministro da Previdência da presidente Dilma.
O pai de Walter sabe e confirmou com a própria história que mais vale
o peso próprio na política local do que gestos de coerência partidária.
Isso passa e é esquecido de acordo com necessidades e conveniências de
cada disputa.
Os testes operacionais da adutora
Apodi–Mossoró devem ser concluídos este mês. A água captada em poços no
Sítio Carrasco, zona rural de Apodi, já começa a chegar no bairro Bela
Vista de forma experimental. Os técnicos estarão fazendo ajustes agora
em dezembro, para iniciar a operação em definitivo em janeiro de 2026.
O
Governo do Estado, por meio da Caern, investe R$ 90 milhões nesta fase
do novo sistema adutor, que amplia a segurança hídrica de Mossoró e já
abastece regularmente os moradores da cidade de Governador Dix-sept
Rosado.
Governo
do Estado, por meio da Caern, investe R$ 90 milhões nesta fase do novo
sistema adutor, que amplia a segurança hídrica de Mossoró e já abastece
regularmente os moradores da cidade de Governador Dix-sept Rosado -
Foto: Marcondes Cardoso
A
integração da adutora ao abastecimento de Mossoró ocorrerá em janeiro
de 2026, reforçando o atendimento aos bairros Bela Vista, Cidade Nova e
Pousada das Thermas com 250 mil litros de água por hora. A capacidade
plena do sistema, estimada em 1,1 milhão de litros por hora, será
alcançada até julho de 2026, quando o sistema estará funcionando em sua
capacidade total.
Com a operação em sua totalidade, o sistema
fornecerá água para reservatórios como os dos bairros Abolições I, Santo
Antônio, Nova Betânia e os reservatórios do Centro, localizados em
frente ao Hospital Wilson Rosado.
Capacidade plena do sistema deverá ser alcançada até julho de 2026 – Foto: Marcondes Cardoso
Nesta
etapa de teste da obra, está sendo transportado apenas 25% da vazão
projetada da adutora, volume suficiente para testar os 63 quilômetros de
tubulação entre o Sítio Carrasco e Mossoró. As equipes percorrem todo o
trajeto para verificar a integridade da estrutura e preparar o sistema
para operar com sua capacidade máxima.
Reservatório no bairro Bela Vista
Integra
o sistema Apodi-Mossoró um reservatório, que está em construção no
bairro Bela Vista, com capacidade para armazenar 5 milhões de litros de
água. Ele é dividido em duas câmaras, sendo que uma já está pronta e a
outra deve ser finalizada no segundo semestre de 2026. O sistema de
abastecimento Apodi-Mossoró é uma obra de grande porte, que vai reforçar
o abastecimento da segunda maior cidade do Estado, oferecendo garantia
hídrica para os mossoroenses.
Nesta
etapa de teste da obra, está sendo transportado apenas 25% da vazão
projetada da adutora, para testar tubulação – Foto: Marcondes Cardoso
Números da adutora Apodi-Mossoró
90 milhões é o valor do investimento
1,1 milhão de litros de água por hora
7 poços no Sítio Carrasco
63 quilômetros de tubulação entre o Sítio Carrasco e Mossoró
5 milhões de litros de água serão acumulados no reservatório do Bela Vista
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o texto base
do chamado projeto de lei da Dosimetria, que reduz as penas e o tempo de
prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos condenados pela
tentativa de golpe de Estado que culminou nos atentados de 8 de janeiro
de 2023.
Foram 291 votos a favor e 148 votos contra, além de 1 abstenção. 72 deputados estavam ausentes.
Todos os 65 deputados presentes do PT votaram contra o projeto de lei;
75 deputados do PL votaram a favor da redução de penas. O único voto contrário do partido foi de Osmar Terra (PL-RS);
Todos deputados presentes do PSOL (12 votos), PCdoB (9 votos), PV (3 votos) e Rede (3 votos) tiveram votos contrários;
Já todos os deputados presentes do PRD (5 votos), Novo (5 votos) e Cidadania (3 votos), tiveram votos favoráveis ao projeto;
A maioria dos deputados presentes do União Brasil (47 a favor e 4
contra), do PP (39 a favor e 2 contra), do PSD (24 a favor e 12 contra),
Republicanos (32 a favor e 2 contra), do MDB (25 a favor e 5 contra),
do Podemos (14 votos a favor e 1 contra), Avante (6 a favor e 1 contra) e
Solidariedade (4 a favor e 1 contra) votaram a favoráveis ao projeto;
PDT e PSB tiveram a maioria dos deputados votando contra o projeto:
13 a contra e 1 a favor, e 12 contra e 1 a favor, respectivamente;
A única abstenção foi do deputado Sydney Leite (PSD-AM).
O projeto segue para análise do Senado Federal. O presidente da Casa,
Davi Alcolumbre (União-AP), disse que a proposta será votada ainda em
2025.
Caso seja aprovado, o texto segue para sanção do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), que pode optar pelo veto integral ou parcial
do texto.
O deputado estadual Dr. Bernardo tem sido presença constante ao lado
do vice-governador Walter Alves em agendas pelo interior e até em
viagens a Brasília, como ocorreu recentemente. Não é por acaso. Bernardo
sabe que, caso Walter assuma o Governo do Estado com a saída de Fátima
Bezerra para disputar o Senado, seu espaço político tende a crescer — e
muito.
O movimento é calculado: se Walter aceitar governar, Dr. Bernardo
será contemplado. Se decidir não assumir, abre-se outra possibilidade
nos bastidores — uma dobradinha entre os dois em 2026, com Walter
candidato a deputado estadual e Bernardo buscando uma vaga na Câmara
Federal.
O fato é que Dr. Bernardo está no lugar certo, com a pessoa certa e na hora certa. É um jogo de posição. E ele está jogando bem.
Em entrevista a 96FM o Sargento Gonçalves disse que não acha ruim a chegada de Carla Dickson e Nina Souza no PL. Ele disse que prefere uma chapa forte no PL e que os novos candidatos irão somar. General Girão ainda não se pronunciou sobre essa possibilidade. Se Nina e Carla realmente forem para o PL, e até Matheus Faustino, eles formarão uma chapa forte e o PL pode eleger 2 ou 3 candidatos para deputado federal.
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros. Para ter acesso completo a matéria acesse gustavonegreiros.com.br
Allyson Bezerra mantém liderança e chegaa 44% para o Governo do RN, aponta Exatus - Foto: José Aldenir/Agora RN
Em
um primeiro cenário, Allyson Bezerra aparece com 38,44%. Em segundo
lugar, está o senador Rogério Marinho (PL), com 25,63%. O terceiro
colocado é o secretário de Fazenda do RN, Cadu Xavier (PT), que tem
6,95%. Um total de 8,58% dos eleitores disseram não saber em quem votar.
Já 20,4% responderam que não pretendem votar em ninguém.
Trocando
Rogério pelo ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos), a
vantagem de Allyson Bezerra aumenta. Neste cenário, ele tem 44,01% das
intenções de voto, enquanto Álvaro tem 11,43% e Cadu Xavier soma 7,44%.
Não souberam dizer 9,86% dos entrevistados, enquanto 27,25% disseram que
não pretendem votar em ninguém.
Em relação à pesquisa anterior, de setembro, todas as oscilações nesses dois cenários se deram dentro da margem de erro.
Por
fim, a pesquisa testou um cenário inédito mais amplo, com mais de um
candidato de direita. Nele, Allyson Bezerra tem 37,01%, Rogério Marinho
aparece com 21,98%, Cadu Xavier registra 6,16% e Álvaro Dias tem 2,37%.
Empatado com Álvaro, ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PSD) tem os
mesmos 2,37%. Neste cenário, 8,28% não souberam responder, enquanto
21,83% responderam que não pretendem votar em nenhum dos nomes.
Na
pesquisa anterior, Walter Alves (MDB) havia sido incluído em dois
cenários, mas nesse novo levantamento o nome foi retirado a pedido do
próprio vice-governador.
O levantamento ainda questionou os
eleitores a respeito do que eles consideram ser os maiores problemas do
Rio Grande do Norte. Cada eleitor podia citar até três opções.
De
acordo com a pesquisa, 48,25% responderam que “saúde” é o principal
problema. Logo atrás, com índice praticamente igual, está
“segurança/violência”, com 48,05% das citações. Ainda se destacam entre
as respostas: “corrupção”, com 36,42%, “desemprego”, com 27,9%, e
“educação”, com 27,21%. Na sequência, foram listados: “estradas”
(14,34%), “oportunidade para jovens” (10,69%), “turismo e lazer”
(8,67%), “má gestão pública” (8,48%) e “água” (8,33%). Falta de obras,
habitação e pobreza fecham a lista das citações.
Allyson Bezerra mantém liderança e chegaa 44% para o Governo do RN, aponta Exatus
Confira intenções de voto para o Senado
O
Instituto Exatus também mediu as intenções de voto para o Senado. Foram
consideradas as preferências do eleitorado para as duas vagas que
estarão em disputa em 2026.
Na primeira opção de voto, quem lidera
é o senador Styvenson Valentim (PSDB), com 39,72%. A governadora Fátima
Bezerra (PT) está em segundo, com 12,12%. A senadora Zenaide Maia (PSD)
vem logo atrás, com 11,19%. O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias
(Republicanos) tem 7,69%.
Fecham a lista: o ativista da direita
Coronel Hélio (PL), com 1,53%; o presidente da Femurn, Babá Pereira
(PL), com 1,13%; a vice-prefeita de Currais Novos, Milena Galvão (PSDB),
com 0,74%; e o ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates
(sem partido), com 0,3%.
De acordo com a pesquisa, 19,62%
responderam que não pretendem votar em nenhum dos candidatos. Já 5,96%
não sabem ou não quiseram responder.
Para a segunda opção de voto,
a liderança é de Zenaide Maia (14,34%). Em segundo lugar, aparece
Styvenson Valentim (10,84%), seguido de Álvaro Dias (8,03%). Coronel
Hélio (4,83%) e Fátima Bezerra (4,24%) complementam o primeiro pelotão
de pré-candidatos.
Depois deles, ainda somaram intenções de voto: Babá Pereira (0,89%), Milena Galvão (0,79%) e Jean Paul Prates (0,49%).
Segundo
o levantamento da Exatus, 41,5% dos eleitores não sabem em quem votar
na segunda opção. Já 14,05% não sabem ou não quiseram responder.
Em
2026, o eleitor dará dois votos para o Senado. A eleição não é separada
– serão eleitos os dois candidatos que obtiveram maior votação na soma
das duas opções.
Avaliações e Presidência
O Instituto Exatus também mediu a avaliação do eleitorado sobre as gestões estadual e federal.
Sobre
a gestão estadual, 68,75% disseram desaprovar a administração da
governadora Fátima Bezerra (PT). Outros 23,46% aprovam a gestão e 7,79%
não sabem ou não quiseram responder.
Já em relação ao Governo
Lula, o cenário é mais equilibrado. Segundo a pesquisa, 48,3% desaprovam
a gestão federal, enquanto 43,12% aprovam. Outros 8,58% não sabem ou
não quiseram responder.
A pesquisa trouxe também um retrato da
disputa presidencial. Segundo o levantamento, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) lidera a corrida no Rio Grande do Norte com 42,14%
das intenções de voto.
Bem atrás aparece o governador de São
Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 23,31%. O governador do
Paraná, Ratinho Júnior (PSD), tem 4,78%. Depois deles, aparecem os
governadores Ronaldo Caiado (União-GO), com 2,02%, e Romeu Zema
(Novo-MG), com 1,53%
Segundo o Instituto Exatus, 19,22% responderam que não pretendem votar em nenhum candidato para presidente e 7% ainda não sabem.
Ganha força nos bastidores da política potiguar — e agora também em
Brasília — a possibilidade de que a deputada federal Natália Bonavides
(PT) seja lançada como candidata ao Governo do Rio Grande do Norte, caso
a governadora Fátima Bezerra desista de renunciar ao cargo para
disputar o Senado em 2026. O cenário surge justamente no momento em que
aumenta o rumor de que o vice-governador Walter Alves (MDB) pode optar
por não assumir o comando do Estado quando Fátima deixar o cargo em
abril.
As especulações ficaram ainda mais intensas após a ida de Walter a
Brasília, onde se reuniu com o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi.
O encontro foi interpretado por líderes políticos como um sinal de que
Walter avalia seriamente os riscos de assumir um governo mergulhado em
dificuldades fiscais — e, por isso, pode preferir cumprir integralmente
seu mandato de vice.
Diante da possibilidade de Walter não assumir, Fátima pode permanecer
no cargo até o último dia do mandato e, nesse caso, o PT já teria
Natália Bonavides como nome preparado para disputar o governo. A
deputada é uma das principais apostas internas do partido e teria sua
candidatura turbinada com o palanque estadual controlado pelos petistas.
O
assunto tomou conta de bastidores nos último dias: o vice
-governador Walter Alves(MDB) avalia a possibilidade de não assumir o
Governo do RN no próximo ano, com a renúncia necessária da Governadora
Fátima Bezerra (PT) para disputar o Senado. Isto porque Walter
não está disposto a enfrentar o desgaste anunciado de governar o Estado
com dificuldades crescentes, incluindo a possibilidade de atraso da
folha de pessoal. Um verdadeiro fantasma para gestor com perspectiva de
carreira política. O quadro econômico do Rio Grande do Norte
chegou a ser avaliado por pessoas da confiança do MDB e o prognóstico
não foi bom: Walter não pode aceitar o presente de grego. QUEM ASSUME O ELEFANTE Se
isso acontecer, muitos cenários poderão surgir, vez que o presidente da
Assembleia Ezequiel Ferreira de Souza, pré–candidato à reeleição,
estaria impedido pela legislação eleitoral de assumir o Governo. O
presidente do Tribunal de Justiça seria o nome da sucessão e convocaria
eleições indiretas entre os deputado estaduais para concluir o
mandato. Só poderiam assumir os deputados, que não vão disputar
reeleição. No quadro atual, sobraria os decanos José Dias (PL) e Vivaldo
Costa (PV).
WALTER DISPUTARIA UMA CADEIRA NA ASSEMBLEIA Sem
estar na cadeira de governador, Walter Alves poderia voltar à disputa
eleitoral como o nome forte do MDB para fazer muitas cadeiras na
Assembleia Legislativa e fazer um grupo forte, quem sabe, até para fazer
o próximo presidente da Casa.
Entender por que isso se torna possível exige observar o mecanismo de transição que a proposta prevê.
A proposta contida na PEC 12/2022, em tramitação no Senado Federal,
tem como objetivo declarado o fim da reeleição para cargos executivos,
como prefeitos, governadores e presidente, e o aumento dos mandatos para
cinco anos.
No entanto, uma emenda apresentada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI)
cria uma regra de transição que, na prática, pode permitir que gestores
municipais que já foram eleitos em 2020, reeleitos em 2024, disputem
mais um mandato em 2028, o que configuraria, para alguns, um “terceiro
mandato consecutivo”.
Entender por que isso se torna possível exige observar o mecanismo de
transição que a proposta prevê. A regra atual da Constituição autoriza
apenas uma reeleição consecutiva para executivos (ou seja: mandato,
reeleição e fim).
A PEC propõe que, a partir de determinada data, a reeleição seja
extinta. Mas, como essa mudança não pode ser aplicada de forma abrupta,
afetando quem está em mandato ou em campanha, a emenda de Nogueira
insere uma “janela”: para prefeitos eleitos em 2024, sejam em primeiro
mandato ou já reeleitos, será permitida mais uma candidatura em 2028.
Para ilustrar: um prefeito eleito em 2020, reeleito em 2024, caso
essa regra de transição seja aprovada, poderia disputar a eleição
municipal de 2028 e exercer um mandato que, por essa regra específica,
teria duração estendida (seis anos), o que permitiria que se mantivesse
no cargo até 2034.
Ou seja: primeiro mandato 2021-2024, segundo 2025-2028, terceiro
2029-2034. Assim, chega-se à soma de até 14 anos consecutivos no
Executivo municipal, ainda que a regra que acaba com a reeleição esteja
em vigência para pleitos futuros.
Essa configuração gera forte controvérsia porque, embora
juridicamente enquadrada como “transição” da nova regra, ela funciona
como exceção que beneficia prefeitos incumbentes ou com legado eleitoral
recente.
Críticos apontam que o espírito da reforma, que é promover
alternância de poder, reduzir vantagens dos incumbentes, pode ficar
comprometido. E destacam que, apesar de o fim da reeleição parecer uma
mudança radical, uma brecha para o “terceiro mandato” está sendo
construída antes dessa regra definitiva entrar em vigor.
Do ponto de vista institucional, os defensores argumentam que a regra
de transição evita prejuízo para quem se elegeu ou reeleito sob a
legislação antiga, seria uma forma de “direito adquirido” à última
recondução.
Já os críticos afirmam que isso equivale a prolongar a permanência de
gestores no poder e reforçar estruturas políticas locais consolidadas, o
que contraria a ideia de renovação democrática.
Até o momento, a PEC segue em tramitação, aprovada pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, com discussão ainda pendente no
plenário do Senado. Caso avance conforme o texto com a emenda de
Nogueira, o chamado “terceiro mandato consecutivo” para prefeitos poderá
deixar de ser uma exceção isolada para se tornar realidade para muitos
municípios.
Estratégia mira ampliar alianças e evitar fragmentação no cenário estadual.
Diz o ditado que na política “quem não mexe as peças, leva Xeque-mate cedo”. E no tabuleiro potiguar, quem voltou a mover o rei, a rainha e até os peões foiJosé Agripino Maia. Experiente como poucos — e conhecedor das aberturas, defesas e armadilhas do jogo — Agripino tentabater a paradaantes que 2026 chegue, articulando aproximações improváveis e recolocando atores-chave no mesmo tabuleiro.
Seu movimento mais ousado até agora envolve a tentativa de aproximar o vice-governadorWalter Alves (MDB)do projeto eleitoral do prefeito de Mossoró,Allyson Bezerra (União Brasil). Allyson, visto por analistas como peça de alto valor, tornou-se a “rainha” da disputa: rápida, versátil e capaz de avançar sobre vários setores do eleitorado.
Walter, por sua vez, assumirá o Governo do RNem abril de 2026, entrando no ano eleitoral sentado no trono do Executivo — posição de “rei” capaz de definir ritmos, prioridades e alianças.
Oficialmente, como repetem aliados próximos, o objetivo de Walter éfortalecer o MDB,
ampliando bancadas, reorganizando diretórios e reposicionando o partido
no centro das negociações estaduais. Essa é a narrativa pública. Nos
bastidores, porém, lideranças não descartam que a conjuntura permita um
novo lance:Walter avaliar uma candidatura à reeleição, caso o momento político lhe ofereça vantagem estratégica.
Interlocutores próximos afirmam ainda que Walterconta com simpatia do presidente Lula,
candidato à reeleição pelo PT, o que aumenta seu valor no tabuleiro e
lhe confere circulação privilegiada em Brasília. Em xadrez eleitoral,
poucas peças têm o peso de um apoio vindo do Palácio do Planalto.
Mas Agripino não articula apenas um eixo. Em outra ala do tabuleiro, ele tenta reaproximar a governadoraFátima Bezerra (PT)da senadoraZenaide Maia (PSD).
Ambas já estiveram no mesmo lado da mesa, mas tensões internas
afastaram posições e criaram brechas para novas combinações de forças.
Agripino
sabe que, se o campo progressista não se alinhar, pode deixar espaços
livres para movimentos adversários — e ninguém quer levar umxeque inesperadonuma disputa acirrada.
As conversas acontecem sob sigilo, como partidas silenciosas em mesas de fundo de gabinete. Mas, como no velho ditado potiguar,“quando muita gente cochicha, é porque a jogada vem grande”.
E pelas informações apuradas peloPortal Angicos Notícias, a jogada de 2026 promete ser decisiva:
•Walter fortalece o MDB;
•Allyson avança como principal nome competitivo de situação ;
•Fátima e Zenaide tentam recompor forças;
•Agripino orquestra tudo, como velho enxadrista que sabe que vitória não se anuncia — se constrói, movimento a movimento.
O tabuleiro está montado. As peças estão se aproximando.
E, no ritmo em que a política muda no RN,o xeque-mate pode vir mais rápido do que muitos esperam.
Uma pesquisa recente traz uma curiosa contradição eleitoral no Rio
Grande do Norte: entre os 28% de intenção de voto atribuídos ao prefeito
Allyson Bezerra (União) para o governo, quase 60% dos entrevistados
disseram que votariam em Lula (PT) para presidente. O dado expõe um
forte fenômeno de voto cruzado, em que referências nacionais e locais se
misturam.
O levantamento também indica que a presença da senadora Zenaide Maia
(PSD) — vice-líder do governo Lula no Senado — contribui para essa
confusão: muitos eleitores associam Zenaide a alianças com Lula e, por
tabela, aproximam Allyson do universo lulista, embora, no plano local,
Zenaide e Allyson sejam adversários do PT.
Paralelamente, o rótulo “Cadu de Lula” ainda não tem sido suficiente
para consolidar na cabeça do eleitor que Cadu Xavier é o candidato
indicado por Lula para o governo em 2026. Fontes próximas à campanha
admitem que Cadu precisa ampliar sua visibilidade e explicar claramente
seu vínculo com o PT — esperar pela propaganda eleitoral oficial pode
reduzir sua margem de articulação.
A
cidade de Umarizal se prepara para celebrar seu 67º aniversário de
Emancipação Política com uma programação especial que tem início marcado
para a próxima segunda-feira, 24 de novembro. O calendário oficial das
festividades promete quatro dias de atividades que unem fé, cultura,
movimento e tradição para homenagear a história do município.
A
programação será aberta na segunda-feira, 24 de novembro, às 19h, com o
Aulão de Emancipação Projeto Ritmos, um evento cultural e de movimento
que será realizado na Praça de Eventos.
No
dia seguinte, terça-feira, 25 de novembro, às 19h, a celebração terá
continuidade com o Culto de Emancipação Política, marcado para ocorrer
no cruzamento da Rua Taquina Alves com a Rua Pedro Abílio. O
ponto central das comemorações é a quarta-feira, 26 de novembro, data em
que Umarizal completa seus 67 anos. Às 19h, será realizada a
tradicional Missa em Ação de Graças na Igreja Matriz do Sagrado Coração
de Jesus, reunindo a comunidade para um momento de fé.
As
festividades serão encerradas na quinta-feira, 27 de novembro, com o
aguardado Desfile Cívico, também em celebração aos 67 anos de
Emancipação. O desfile está agendado para as 17h e percorrerá a Avenida
27 de novembro, conhecida localmente como Rua dos Colégios.
A prefeitura convida toda a população a participar e prestigiar os momentos de celebração da história de Umarizal.
A pensão especial para filhos e dependentes menores de 18 anos de
vítimas de feminicídio deve começar a ser paga a partir de dezembro. A
informação é da ministra das Mulheres, Márcia Lopes.
“Temos a previsão de iniciar esse pagamento a partir de dezembro. Vou
confirmar, mas o ministro Wolney [Queiroz], da Previdência [Social],
que é o órgão responsável por fazer esse pagamento, [definiu] para
começar a partir de dezembro.”
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Márcia classificou o pagamento como “uma reparação mínima do Estado brasileiro”.
“De fato, é muito trágico. Crianças, adolescentes, jovens até 18 anos
perderem a mãe por feminicídio e, às vezes, terem que viver com a avó
ou com alguns parentes, mas sem nenhum tipo de renda.”
“Isso dificulta muito a vida das pessoas. Então, queremos que elas
estejam muito mais protegidas. Claro que não volta a dor da ausência da
mãe, mas é uma medida que o governo federal tomou em defesa da
proteção”, completou a ministra.
Entenda
O decreto que cria a pensão especial foi publicado no Diário Oficial da União no
fim de setembro. O benefício garante um salário mínimo mensal –
atualmente, R$ 1.518 – a órfãos menores de 18 anos em razão de
feminicídio.
O texto define como principal requisito para a concessão do benefício
uma renda familiar mensal por pessoa que seja igual ou inferior a 25%
do salário mínimo. No caso de vítimas com mais de um filho ou
dependente, a pensão será dividida em partes iguais entre os que têm
direito.
Faltam menos de cinco meses para a abertura da chamada “janela
partidária”, período em que deputados federais, estaduais e distritais
podem trocar de partido sem risco de punição por infidelidade
partidária. E no Rio Grande do Norte, a expectativa é de uma verdadeira
dança das cadeiras.
Nos bastidores, articulações já estão em estágio avançado, com
legendas disputando nomes de peso e parlamentares analisando qual sigla
oferecerá maior estrutura, alianças mais atraentes e melhores condições
de disputa para 2026.
O clima nos corredores da política potiguar é de apreensão: quem vai
sair, quem vai chegar e quais blocos serão desfeitos ou fortalecidos? O
certo é que a partir da janela, nada deve permanecer como está hoje. O
RN se prepara para um dos maiores rearranjos partidários da última
década.
Nesta
quarta-feira (19/11), às 16h, o prefeito de Umarizal, Raimundo Pezão vai está ao vivo no Programa Evidência,
com meu amigo Agmar Dutra, pra uma conversa aberta sobre tudo o que
está sendo construindo em Umarizal.
Vai falar de obras, ações que
já tão mudando a vida do nosso povo, projetos que estão em andamento e
do que vem aí nos próximos meses.
"É um momento pra gente prestar contas,
tirar dúvidas e deixar todo mundo por dentro da verdade do nosso
trabalho, disse o prefeito."
Levantamento indica vantagem ampla de Styvenson e boa
posição de Zenaide e Fátima, com cenário marcado por alta taxa de
brancos e nulos em Macaíba.
Capitão Styvenson Valentim
(Podemos) caminha para uma reeleição tranquila ao Senado Federal no
eleitorado de Macaíba. Quando o entrevistado pode escolher dois nomes –
simulação real das duas vagas que o Rio Grande do Norte terá em 2028 –, Styvenson atinge 72,8% das menções.
Zenaide Maia (PSD) aparece com 38,3% e Fátima Bezerra
(PT) com 29,0%. Nos cenários individuais de primeiro voto, Styvenson
marca 52,5%, enquanto no segundo voto Zenaide lidera com 27,3% e o
capitão aparecia com 20,3%. A soma dos dois votos reforça a preferência
por Styvenson e Zenaide.
Álvaro Dias tem 7,5%, Coronel Helio 3,5% e Luizinho Cavalcante 1,3%. Brancos e nulos somam 31,5%.
A
pesquisa Seta ouviu 400 eleitores de Macaíba no dia 15 de novembro de
2025. Margem de erro de 4 pontos percentuais, intervalo de confiança de
95%.
Levantamento ouviu 400 eleitores no dia 15 de
novembro e mostra cenário ainda indefinido, com quase metade dos
macaibenses sem indicar nenhum nome.
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), é o nome mais lembrado espontaneamente pelos eleitores de Macaíba quando questionados sobre a sucessão estadual em 2026.
Rogério Marinho (PL) tem 9,5%, Cadu Xavier aparece com 7,0% e Álvaro Dias com 4,3%.
Brancos
e nulos somam 7,1%, enquanto 46,8% dos entrevistados ainda não sabem ou
não responderam — o que demonstra que a corrida pelo Governo do RN ainda está em fase inicial no município.
A
pesquisa Seta ouviu 400 eleitores de Macaíba no dia 15 de novembro de
2025. Margem de erro de 4 pontos percentuais, intervalo de confiança de
95%.
A Justiça do Rio Grande do Norte concedeu, na madrugada desta
terça-feira (18), uma liminar em favor da vereadora natalense Brisa
Bracchi (PT), determinando a suspensão imediata da sessão de julgamento
que havia sido marcada pela Câmara Municipal de Natal para hoje, às 9h. A
decisão foi proferida em regime de plantão judicial, após serem
constatadas ilegalidades graves no processo de tentativa de cassação do
mandato da parlamentar.
De acordo com o processo, Brisa foi notificada às 13h27 do dia 17 de
novembro, menos de 24 horas antes da sessão, descumprindo frontalmente o
prazo mínimo de 72 horas garantido pelo Regimento Interno da Câmara
(art. 127, XII) e pelo Decreto-Lei 201/67, que rege processos de
cassação em todo o país. Para o Tribunal, essa violação representa
“aparente ofensa às normas cogentes” que asseguram a ampla defesa e o
contraditório.
Ao reconhecer a urgência e a gravidade das irregularidades, o
Tribunal aponta que a condução acelerada e fora das regras regimentais
coloca em risco não apenas o mandato, mas o próprio respeito ao devido
processo legal.
O desembargador destacou que o não cumprimento do prazo mínimo
compromete o direito de defesa da vereadora, especialmente em um
processo capaz de resultar na sanção mais severa a um parlamentar. O
magistrado reconheceu ainda o risco iminente de dano irreparável, já que
a sessão poderia resultar em cassação baseada em um ato potencialmente
nulo.
Com a liminar, a sessão está oficialmente suspensa, assim como
quaisquer efeitos de atos eventualmente praticados em desacordo com os
prazos legais. A Câmara Municipal será notificada por oficial de justiça
para cumprir imediatamente a determinação.
Os atletas potiguares da Equipe Kids de Competição da ROX BJJ –
Projeto Crescer encerraram, no último final de semana, sua participação
no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, realizado em Abu Dhabi, nos Emirados
Árabes Unidos. O evento, considerado o mais importante da modalidade no
cenário global, reuniu mais de 10 mil atletas de 130 países.
A delegação potiguar levou nove jovens atletas ao Mundial e retornou
ao RN com um desempenho histórico: três campeões mundiais e dois
vice-campeões. Sagraram-se campeões Arthur Fontes (13 anos), Rebeca
Gabrielly (13 anos) e Davi Farias (9 anos). Também chegaram ao pódio
como vice-campeões Lucas Noberto (9 anos) e Cláudio Neto (13 anos).
Com garra e espírito esportivo, também representaram o Projeto
Crescer os atletas Bernardo Raoni, Dayvyd Antony, Thayla Pita e
Guilherme Costa, que conquistaram excelentes desempenhos em suas
categorias.
“Estamos muito felizes com mais um excelente resultado dos nossos
atletas. Após termos feito história com Silvio Júnior, bicampeão mundial
e primeiro atleta Kids do RN a conquistar esse feito — mas que desta
vez não pôde disputar a competição por questões de saúde — agora
celebramos mais três campeões mundiais em 2025, além de dois
vice-campeões”, destacou Silvio Romero, coordenador-geral do projeto.
O ano de 2025 consolida mais uma etapa de conquistas do Projeto
Crescer, com títulos importantes em competições brasileiras,
sul-americanas, europeias e pan-americanas, reforçando o compromisso da
iniciativa com a formação esportiva e cidadã de crianças e adolescentes.
“O Jiu-Jitsu tem um papel fundamental na vida desses jovens, atuando
como verdadeira ferramenta de transformação social. Proporciona
disciplina, fortalece valores, amplia conhecimentos e abre portas para
oportunidades reais no esporte e na vida”, ressaltou o professor Felipe
Bezerra, coordenador-técnico da equipe.
O projeto também contou com apoio essencial de parceiros.
“Agradecemos ao empresário Gilmar Araújo, da Potiguar Tratores; ao
Governo do Estado, por meio do programa RN + Esporte e Lazer – Professor
Sebastião Cunha; e à Federação de Jiu-Jitsu do RN, representada por
Ronaldo Aoqui, pelo suporte fundamental ao nosso trabalho”, completou
Sílvio.
5 anos fazendo história
Com cinco anos de atuação, o Projeto Crescer – GROW tem como objetivo
desenvolver atletas da categoria Kids para competições locais,
nacionais e internacionais, com foco no alto rendimento.
A iniciativa oferece estrutura completa para o desempenho esportivo.
Os atletas recebem materiais de treino e competição (kimonos e rash
guards); aulas técnicas com o professor Felipe Bezerra, bicampeão
mundial; preparação física; atendimento multidisciplinar com
nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta; além de suporte logístico em
viagens, alimentação, hospedagem e transporte durante competições.
O projeto acumula resultados expressivos para o Jiu-Jitsu potiguar.
Nesse rol estão medalha de ouro nos Jerns; bolsa Atleta Internacional
Estadual; títulos estaduais, regionais, brasileiros, sul-americanos,
europeus, pan-americanos e mundiais.
Os treinos técnicos acontecem de segunda a sexta-feira, na sede da
ROX BJJ, no bairro de Candelária, em Natal (RN). Aos finais de semana, a
equipe participa de competições em diferentes níveis, representando o
Rio Grande do Norte no Brasil e no mundo.
O
prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), elevou o tom da
crítica à gestão financeira do Rio Grande do Norte, culpando a "falta de
gestão" pelo déficit estadual e rechaçando a tese de baixa arrecadação.
As declarações foram feitas durante entrevista à 98FM Natal nesta
quinta-feira (13).
Allyson
Bezerra sustentou que a raiz do desequilíbrio fiscal do Governo Fátima
(PT) não está na escassez de receita, pois "As receitas do Estado
crescem todo mês", mas sim na ausência de controle. Ele pontuou de forma
incisiva que "Quando eu vejo uma gestão sem controle, sem regra, sem
norma, que não sabe do que gasta, o problema não é receita. O problema é
gestão."
Para
ilustrar o descontrole, o prefeito recorreu a uma analogia impactante,
comparando o cenário estadual de dívidas e o rombo projetado de R$ 1,5
bilhão em 2026 a um indivíduo que "ganha X e gasta 2X". Essa comparação
desqualifica a falta de dinheiro como justificativa, focando o problema
no desajuste entre receita e despesa.
Em
contraponto, Allyson citou o rigoroso controle de custos em Mossoró e o
pagamento em dia dos servidores como prova de que a responsabilidade
fiscal é uma obrigação do gestor, o que, implicitamente, coloca em xeque
a competência administrativa do governo adversário.