A secretária estadual de Saúde Eulália Albuquerque está sendo
denunciada por assédio moral. Durante reunião do A reunião ordinária do
Conselho Estadual de Saúde depoimentos de vários servidores efetivos
trouxeram a informação de que perseguições e assédio estão sendo
praticadas por parte da titular da Saúde, que assumiu o cargo há menos
de dois meses. Os servidores acusaram a gestão de ingerência política na
regulação de vagas para cirurgia e de UTIs e na escolha de
comissionados, que estariam sendo nomeados mesmo sem conhecimento
técnico.
A tônica da reunião foi a denúncia de perseguição a servidores que
fizeram parte da administração anterior da saúde e que, mesmo após a
entrega dos cargos, estão sendo retirados de seus locais de trabalho sem
justificativa. A ex-coordenadora de Planejamento, Marcia Pellense,
denunciou que a Sesap a está devolvendo para o seu órgão de origem, sem
justificativa, como “um objeto”. Marcia leu uma carta pessoal, em tom de
desabafo, afirmando que vive uma “tortura psicológica”.
A dentista Claudia Frederico, ex-coordenadora de Promoção à Saúde,
também está sendo removida do seu local de trabalho por ordem das
responsáveis pela Pasta. “Desde 1986 trabalhando na Sesap como servidora
concursada nunca passei por uma situação tão vexatória”, relatou.
Além dos relatos das servidoras, houve uma leitura de uma carta
aberta produzida por servidores da Sesap, na qual denunciaram o ambiente
na secretaria e nos hospitais e cobraram a solução para o prédio da
Sesap, que foi alvo de decisão judicial há quatro meses. Os
representantes da gestão que estavam presentes não se pronunciaram. O
Conselho Estadual de Saúde irá questionar a atual gestão da Sesap sobre
as transferências injustificadas e a situação do prédio.
Politica em Foco
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