Do Jornal do Commercio on line:
A denúncia de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
teria recebido US$ 5 milhões em propina no esquema da Petrobras tem
sido avaliada como grave por um grupo de deputados federais, que passou a
pregar sua saída temporária da presidência da Câmara dos Deputados.
Fundador do PMDB, o deputado federal
Jarbas Vasconcelos (PE) uniu-se neste domingo (19) ao vice-líder do
governo na Câmara dos Deputados, Sílvio Costa (PSC-PE), e à bancada
federal do PSOL na defesa do afastamento imediato do peemedebista.
“Como ele vai ficar na presidência da
Câmara dos Deputados acusado como foi, com todas as letras e toda
clareza possível, por uma pessoa que diz que ele pediu US$ 5 milhões?
Fica difícil, imensamente complicado. Não custa nada deixar o cargo
temporariamente”, disse.
Na sexta-feira (17), um dia após a
revelação do depoimento do lobista Júlio Camargo, a bancada federal do
PSOL e o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados também defenderam
o afastamento do peemedebista.
OPORTUNISTA
Para Vasconcelos, a denúncia contra Cunha é “extremamente grave” e a reação do peemedebista tem sido “oportunista”.
“Eu acho que ele está em um
comportamento, no meu ponto de vista, extremamente oportunista de
aproveitar um governo fragilizado para criar dificuldade”, afirmou.
No dia seguinte à revelação do
depoimento, Cunha acusou o governo federal de articular seu envolvimento
Operação Lava Jato e anunciou seu rompimento com o Palácio do Planalto,
decisão não acompanhada pelo PMDB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário