15 de jul. de 2015

ANA volta ao RN em agosto para anunciar restriçõesANA volta ao RN em agosto para anunciar restrições


semaguaTécnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) virão ao Rio Grande do Norte, na primeira semana de agosto, para anunciar as medidas a serem tomadas quanto a oferta de água para consumo humano e irrigação de culturas agrícolas a partir da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Vale do Açu, mas o diretor de Gestão da instituição, Paulo Varela Varella Neto, informou ontem que os técnicos da instituição “estão estudando os diversos cenários” sobre uma definição, se for o caso, sobre a redução da vazão de águas à jusante da Bahia Hidrográfica do rio Piancó/Piranhas/Açu.
Paulo Varella Neto disse que a “a situação mais crítica continua sendo à montante” dessa bacia hidrográfica, a ponto de a ANA, já em 1º deste mês, ter anunciado a suspensão de água para irrigação agrícola e também para carcinicultura, piscicultura e outras atividades aquícolas. Para Varella Neto, a situação à jusante da Barragem Armando Ribeiro, “é bem melhor, entretanto estamos na menor cota desde que a barragem encheu a primeira vez”, nos anos 80. “Se considerar todo o conjunto bacia hidrográfica, o problema de oferta de água é sério e será necessária a tomada de providências para economizar água”, continuou ele, ao explicar que a prioridade é garantir sustentabilidade hídrica para consumo humano.
Dados da ANA apontavam que na segunda-feira (6), a barragem Armando Ribeiro estava com 671,51 milhões de metros cúbicos, o que correspondia a 28,8% de sua capacidade. A vazão liberada era de 4,66 metros cúbicos por segundo, o que na avaliação de Varella Neto, daria para garantir água para consumo humano para o ano que vem. O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Mairton de França, voltou a dizer numa reunião com deputados estaduais, na segunda-feira (7), que a continuar nesse ritmo, a oferta de água da Armando Ribeiro para consumo humano só daria até agosto de 2016, enquanto em dezembro deste ano, caso a capacidade caia para 55 milhões/m³, será suspensa oferta d’água para fins de atividade produtiva e econômica.

Tribuna do Norte

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