11 de jun. de 2015

Ministro condiciona concessões no RN ao interesse de empresas

Nelson Barbosa afirma que, caso haja interesse de empresários por alguma obra de rodovia, porto ou ferrovia no estado, Planalto analisará


Por Redação

Garibaldi questiona Nelson Barbosa sobre possibilidade de inclusão do RN no pacote de concessões (Foto: Pedro França/Agência Senado
Garibaldi questiona Nelson Barbosa sobre possibilidade de inclusão do RN no pacote de concessões (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Apesar de não ter nenhuma obra de infraestrutura incluída na nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), o Rio Grande do Norte ainda poderá participar do plano de concessões do governo federal. A informação foi transmitida pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (10) pelas comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
Respondendo a indagações dos senadores Garibaldi Filho (presidente da Comissão de Infraestrutura) e Fátima Bezerra, o ministro Nelson Barbosa explicou que se houver alguma empresa disposta a estudar a viabilidade de assumir – via concessão – rodovia, porto ou ferrovia no estado, o governo está disposto a analisar. Barbosa também respondeu a questionamentos a respeito da Barragem de Oiticica e da construção do acesso sul do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, de São Gonçalo do Amarante.

Com relação à Barragem de Oitica – que vem sendo construída no leito do rio Piranhas-Açu, entre os municípios de Caicó e Jucurutu – Nelson Barbosa garantiu que a obra é uma das prioridades do Ministério da Integração Nacional. “Mesmo com o contingenciamento, sua continuidade foi preservada”, confirmou. Ele se comprometeu a analisar a inclusão da construção dos acessos ao Aeroporto Aluízio Alves na terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3).
Divergência
Durante a audiência pública, Nelson Barbosa disse que os objetivos da nova etapa do Programa de Investimento em Logística são modernizar a infraestrutura de transportes no país e contribuir para a retomada do crescimento da economia. Se, por um lado, os senadores da base do governo concordaram com a tese, os oposicionistas classificaram o anúncio do programa como uma ação para desviar o foco dos problemas que o Brasil enfrenta.
Segundo o ministro, o progresso que o Brasil experimentou nos últimos anos aumentou as demandas da população e a necessidade de ampliar os investimentos em infraestrutura. Por isso a necessidade da nova etapa do Programa de Investimento em Logística, que prevê a aplicação de R$ 198,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 69,2 bilhões entre 2015 e 2018 e R$129,2 a partir de 2019. Do total, R$ 66,1 bilhões deverão ser destinados às rodovias, R$ 86,4 bilhões às ferrovias, R$ 37,4 bilhões aos portos e R$ 8,5 bilhões para os aeroportos.
Atualizado em 10 de junho às 16:12 

Nenhum comentário:

Postar um comentário