15 de Julho de 2014
Adriano Abreu
O
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte cassou, a
unanimidade, o mandato da prefeita de Areia Branca, Luana Bruno. Acusada
de abuso de poder político e uso da máquina pública, Luana Bruno, que é
filha do ex-prefeito areiabranquense José Bruno, foi condenada por
cinco votos no TRE.
Adriano Abreu
Prefeita Luana Bruno foi acusada de uso da máquina pública
FRANCISCO DANTAS
Como a prefeita obteve mais de 50% dos votos válidos, a cidade terá novo pleito.
Com
isso, o Executivo de Areia Branca será ocupado pelo presidente da
Câmara Municipal, vereador Sandro Góis (PV), até que seja realizada uma
nova eleição na cidade.
A exigência do novo pleito ocorreu porque Luana Bruno, na eleição de 2012, obteve mais de 50% dos votos válidos.
No julgamento da tarde de ontem foram favoráveis a cassação o juiz
federal Francisco Eduardo, os juízes Artur Cortez e Berenice Capuxu e os
juristas Verlano Medeiros e Carlo Virgílio. O relator do processo foi
Verlano Medeiros, que votou pela cassação, seguido a unanimidade.
A desembargadora Zeneide Bezerra presidiu a Corte, já que o
desembargador João Batista Rebouças se afastou pelo fato de ter relações
pessoais com a cidade de Areia Branca.
FRANCISCO DANTAS
A eleição suplementar em Areia Branca foi a segunda determinada pelo
Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte em menos de dez dias.
Na semana passada, a Corte definiu eleição suplementar para a cidade de
Francisco Dantas.
A Corte manteve a negativa dos requerimentos de registro de candidatura
de Maria Aparecida de Araújo e Anaximandro Lopes Nunes, eleitos
respectivamente prefeita e vice-prefeito do município de Francisco
Dantas, em função de reconhecimento de nulidade da convenção que
escolheu seus nomes para a disputa no pleito suplementar.
Como a prefeita obteve mais de 50% dos votos válidos, a cidade terá novo pleito.
O TRE ainda não publicou a resolução marcando a nova eleição de
Francisco Dantas e Areia Branca. Há uma expectativa de que o pleito
ocorra apenas após a eleição geral, do dia 5 de outubro, já que até lá a
Corte está totalmente dedicada as eleições estaduais que envolvem mais
de 400 pedidos de registro de candidatura.
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