Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos, foi arrastada depois que o porta-malas de uma viatura na qual era transportada emergencialmente a um hospital abriu; ela havia sido baleada durante uma operação policial em Madureira
A família da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva
Ferreira recebeu, no dia 29 de abril, indenização por danos morais e
materiais. Claudia morreu depois de ter sido baleada durante operação
policial no Morro da Congonha, na zona norte do Rio, quando saía para
comprar pão. Ela chegou a ser socorrida e colocada no camburão, de onde
caiu e foi arrastada no chão por 300 metros. O episódio foi registrado
por cinegrafista amador. Defensoria pública afirma que valores não são
divulgados para proteger beneficiados.
De acordo com nota do governo do Estado divulgada neste
domingo, a indenização foi acertada por meio de acordo, que estabeleceu
prazo de 90 para o pagamento do benefício ao viúvo de Claudia e aos
quatro filhos do casal. A quantia não foi revelada. O acordo prevê ainda
o pagamento de pensão mensal à família, retroativo ao dia 5 de maio,
dez dias depois da morte da vítima, até agosto de 2040, quando Claudia
completaria 65 anos.
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