25 de mai. de 2014

Rio indeniza família de mulher morta e arrastada por PMs

Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos, foi arrastada depois que o porta-malas de uma viatura na qual era transportada emergencialmente a um hospital abriu; ela havia sido baleada durante uma operação policial em Madureira

Polícia faz reconstituição do crime no Rio de Janeiro
Foto: Ale Silva / Futura Press
A família da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira recebeu, no dia 29 de abril, indenização por danos morais e materiais. Claudia morreu depois de ter sido baleada durante operação policial no Morro da Congonha, na zona norte do Rio, quando saía para comprar pão. Ela chegou a ser socorrida e colocada no camburão, de onde caiu e foi arrastada no chão por 300 metros. O episódio foi registrado por cinegrafista amador. Defensoria pública afirma que valores não são divulgados para proteger beneficiados.
De acordo com nota do governo do Estado divulgada neste domingo, a indenização foi acertada por meio de acordo, que estabeleceu prazo de 90 para o pagamento do benefício ao viúvo de Claudia e aos quatro filhos do casal. A quantia não foi revelada. O acordo prevê ainda o pagamento de pensão mensal à família, retroativo ao dia 5 de maio, dez dias depois da morte da vítima, até agosto de 2040, quando Claudia completaria 65 anos.


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