A Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) vai investigar a denúncia
feita por reportagem do SBT sobre suposta utilização de viaturas para
uso pessoal por parte dos delegados titular e adjunto da Delegacia de
Polícia da Grande Natal (DPGran), Odilon Teodósio e Alexsandro Gomes dos
Santos, respectivamente. A informação foi anunciada ontem (22) pelo
delegado adjunto da Degepol, Adson Kepler Maia. Segundo ele, uma
investigação preliminar vai apurar a veracidade do conteúdo veiculado.
Por enquanto, os dois delegados estão afastados para preservar o andamento das investigações. Adson Maia afirmou que uma investigação preliminar será feita para avaliar a necessidade de investigação criminal. “Será feita essa investigação preliminar e, se for necessário fazer uma investigação criminal, cabe ao delegado geral designar um delegado especial para isso”, afirma o adjunto. Ele diz também que um inquérito será encaminhado à Corregedoria Geral de Polícia Civil, que terá 90 dias – com possibilidade de prorrogação do prazo – para se posicionar sobre o caso.
Além do suposto uso da viatura para uso pessoal, as investigações vão procurar a mulher que aparece com Odilon Teodósio nas imagens, tanto num restaurante da Via Costeira, quanto entrando em um motel. As imagens veiculadas na última terça-feira mostram o veículo entrando no motel, e depois a jovem já na garagem do apartamento fechando o portão. O motorista, supostamente o delegado Odilon Teodósio, não apareceu nas imagens filmadas no interior do motel e veiculadas pela emissora.
De acordo com a reportagem veiculada, seria uma adolescente de 17 anos. Se confirmada a menoridade, o motel também pode responder na Justiça por permitir a entrada de menores de 18 anos. Também se for comprovado o uso de uma viatura da Polícia Civil para afazeres pessoais, o delegado Odilon Teodósio, assim como seu adjunto Alexandro Gomes, podem receber suspensão de 60 dias por infração administrativa.
Adson Maia explica que é comum policiais civis irem para casa em viaturas, mas não para uso pessoal. “Em alguns casos, policiais ficam com viaturas para evitar a exposição de andar em transporte coletivo ou em veículos próprios, principalmente os que moram em áreas perigosas. Mas o uso pessoal é proibido e constitui infração administrativa”, disse.
Sobre as imagens publicadas, o delegado geral adjunto lembra que agora não se pode tomar como total verdade e que todas as opções devem ser consideradas. Por isso, ele não descarta uma possível montagem. “Vamos investigar e verificar a autenticidade das imagens. Os delegados também serão ouvidos, assim como a adolescente”, afirma Adson Kepler.
O delegado Odilon Teodósio, por sua vez, diz que trabalha para provar sua inocência e que foi vítima de uma suposta armação, mas que está reunindo provas para só então se pronunciar sobre o caso. Odilon afirma que trabalhava em uma investigação, admite que estava no restaurante com a jovem, mas diz que as imagens da viatura no motel teriam sido feitas em um outro dia, e que ele não estava no veículo utilizado.
Odilon apenas defende a tese de que tudo seria uma retaliação. “Tenho como provar e as eventuais investigações devem tirar isso a limpo”, afirmou.Até a tarde dessa quarta-feira, a Polícia Civil ainda não tinha os nomes dos que irão ocupar os cargos vagos na Delegacia de Polícia da Grande Natal (DPGran) durante o afastamento.
Odilon Teodósio disse que vai trabalhar para provar sua inocência
Por enquanto, os dois delegados estão afastados para preservar o andamento das investigações. Adson Maia afirmou que uma investigação preliminar será feita para avaliar a necessidade de investigação criminal. “Será feita essa investigação preliminar e, se for necessário fazer uma investigação criminal, cabe ao delegado geral designar um delegado especial para isso”, afirma o adjunto. Ele diz também que um inquérito será encaminhado à Corregedoria Geral de Polícia Civil, que terá 90 dias – com possibilidade de prorrogação do prazo – para se posicionar sobre o caso.
Além do suposto uso da viatura para uso pessoal, as investigações vão procurar a mulher que aparece com Odilon Teodósio nas imagens, tanto num restaurante da Via Costeira, quanto entrando em um motel. As imagens veiculadas na última terça-feira mostram o veículo entrando no motel, e depois a jovem já na garagem do apartamento fechando o portão. O motorista, supostamente o delegado Odilon Teodósio, não apareceu nas imagens filmadas no interior do motel e veiculadas pela emissora.
De acordo com a reportagem veiculada, seria uma adolescente de 17 anos. Se confirmada a menoridade, o motel também pode responder na Justiça por permitir a entrada de menores de 18 anos. Também se for comprovado o uso de uma viatura da Polícia Civil para afazeres pessoais, o delegado Odilon Teodósio, assim como seu adjunto Alexandro Gomes, podem receber suspensão de 60 dias por infração administrativa.
Adson Maia explica que é comum policiais civis irem para casa em viaturas, mas não para uso pessoal. “Em alguns casos, policiais ficam com viaturas para evitar a exposição de andar em transporte coletivo ou em veículos próprios, principalmente os que moram em áreas perigosas. Mas o uso pessoal é proibido e constitui infração administrativa”, disse.
Sobre as imagens publicadas, o delegado geral adjunto lembra que agora não se pode tomar como total verdade e que todas as opções devem ser consideradas. Por isso, ele não descarta uma possível montagem. “Vamos investigar e verificar a autenticidade das imagens. Os delegados também serão ouvidos, assim como a adolescente”, afirma Adson Kepler.
O delegado Odilon Teodósio, por sua vez, diz que trabalha para provar sua inocência e que foi vítima de uma suposta armação, mas que está reunindo provas para só então se pronunciar sobre o caso. Odilon afirma que trabalhava em uma investigação, admite que estava no restaurante com a jovem, mas diz que as imagens da viatura no motel teriam sido feitas em um outro dia, e que ele não estava no veículo utilizado.
Odilon apenas defende a tese de que tudo seria uma retaliação. “Tenho como provar e as eventuais investigações devem tirar isso a limpo”, afirmou.Até a tarde dessa quarta-feira, a Polícia Civil ainda não tinha os nomes dos que irão ocupar os cargos vagos na Delegacia de Polícia da Grande Natal (DPGran) durante o afastamento.
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