3 de abr. de 2013

“Herança de poder” pressiona início de Governo Mano

foto:google




Sucessor do prefeito rogerio Fonseca(psb) Mano tem uma “herança de poder” em mãos. Só que não pode externar publicamente isso.
Resmunga para poucos interlocutores.
Como foi apoiado por Rogerio, fez parte de sua base de apoio e é do mesmo sistema político, tem que engolir tudo a seco. Paga o ônus.
Cortes em vantagens salariais de servidores, retração em custo da máquina pública (como limitação de combustível para veículos automotivos), contratação de cargos comissionados abaixo do que é cobrado por correligionários e dívidas  deixadas pelo antecessor revelam pressão do início da gestão de Mano.
O “buraco” é impossível de ser medido a distância, de fora para dentro e sem dados confiáveis que só mesmo o governo possui. Politicamente, a prefeito sabe que não é prudente olhar pelo “retrovisor”, culpando o que passou para explicar e justificar o presente.
Umarizal (previdência própria da municipalidade), no final da administração passada.
Muitos servidores comissionados e outros que atuavam em empregos terceirizados, durante o Governo de Rogerio Fonseca, continuam aguardando o novo emprego. Alguns passam situação aflitiva. Centenas deles vão continuar desempregados, pois Mano Onofre não quer perder controle das contas.

Mano tenta administrar calado essa relação com quem o apoiou. É provável que leve vários meses para botar os números em dia.
Mesmo assim, é impossível que consiga o milagre de deixar todos os insatisfeitos felizes.
Tem que suportar calado. Porém não significa que tenha que se submeter a todas as pressões e eventuais chantagens de aliados.
É, enfim, uma relação que deixará sequelas – algo comum no poder.
Perto de completar 100 dias de gestão, Mano prioriza a arrumação da “casa”. Assim, não pode e não deve fazer certas concessões, que podem se transformar em permissividade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário