Ex-presidente da Câmara assumirá no lugar de Vinicius Lages.
Ele foi citado na Lava Jato, mas MP não viu indícios para investigá-lo.
Henrique Eduardo Alves, novo ministro do Turismo
(Foto: Canindé Soares/G1)
A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta quarta-feira (15) o
ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para o
comando do Ministério do Turismo. A nomeação foi divulgada por meio de
nota oficial (leia a íntegra ao final desta reportagem).(Foto: Canindé Soares/G1)
Alves, 66 anos, assume no lugar de Vinicius Lages, que havia sido indicado para o cargo pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Derrotado na eleição para governador do Rio Grande do Norte, Alves era um nome cotado para figurar no ministério que tomou posse junto com a presidente Dilma Rousseff, em 1º de janeiro, mas ele acabou ficando de fora.
Ao longo das duas últimas semanas, o vice-presidente da República Michel Temer, presidente nacional do PMDB, disse em diversas ocasiões que Alves seria anunciado ministro. Segundo Temer, Vinícius Lages será “aproveitado” em algum cargo, mas ele não disse em qual. Segundo o Blog do Camarotti, Renan Calheiros teve uma reunião com a presidente Dilma nesta terça, e não fez pedido para acomodar Lages em outro posto.
Esta é a sexta troca ministerial da presidente Dilma desde o início do segundo mandato. Roberto Mangabeira Unger assumiu a Secretaria de Assuntos Estratégicos no lugar de Marcelo Néri; Edinho Silva substituiu Thomas Traumann e passou a comandar a Secretaria de Comunicação Social; e Renato Janine Ribeiro assumiu o Ministério da Educação no lugar de Cid Gomes. Além disso, Pepe Vargas deixou o comando da Secretaria de Relações Institucionais – que passou a ter suas funções atribuídas à Vice-presidência – e assumiu a Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti.
Biografia
Membro de uma família tradicional de políticos, Alves assumiu como parlamentar pela primeira vez quando tinha 22 anos. Ele cumpriu 11 mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, sempre pelo PMDB do Rio Grande do Norte.
Nas eleições de 2015, ele disputou o governo potiguar, mas perdeu para Robinson Faria, do PSD. Por isso está sem mandato eletivo pelos próximos quatro anos.
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