21 de jan. de 2015

Visão do primo, Túlio Lemos sobre a eleição da presidência da Assembléia

O bem informado jornalista, Túlio Lemos, publicou em sua coluna, hoje (20), no O’ Jornal de Hoje uma bem feira avaliação sobre a eleição da mesa da Assembléia Legislativa..
O filho de Afonso Lemos, bom conhecedor das entranhas politicas, deixou claro que, Ricardo Mota está conseguindo com muita habilidade costurar sua reeleição juntando o  Henrique e Garibaldi Alves, José Agripino com o governador, Robinson Faria..
Confira as notas na coluna do primo, Túlio Lemos:
O deputado estadual Álvaro Dias ainda não desistiu de ser presidente da Assembleia Legislativa na eleição que acontece no dia 1° de fevereiro. Cometa-se nos bastidores que ele segue apresentando projetos e fazendo propostas, tentando conseguir votos – ou pelo menos a promessa de votação – dos deputados. Tendo alguns potenciais apoiadores, Álvaro retornaria para Robinson, para negociar a votação da base aliada do governador.
SEM CHANCE
O problema é que Álvaro dificilmente terá chance na eleição da Assembleia Legislativa. Primeiro por ser do PMDB, partido que enfrentou e, muitas vezes, desmereceu a candidatura de Robinson Faria. Segundo porque nem entre os peemedebistas Álvaro é unanimidade e, sem o controle do partido, o “presidenciável” não poderia garantir que seus colegas de sigla serão aliados do governo – o mais provável é que não.
BOM PRA QUEM?
Diante dessa situação, em que a eleição de Álvaro Dias poderia ajudar Robinson Faria neste novo governo? Que tão bom motivo seria esse que faria Robinson abrir mão de eleger qualquer outro para colocar na presidência da Assembleia Legislativa um nome do PMDB? A não se que se estivesse colocando na negociação a mudança de Álvaro para um (novo) partido da base aliada da gestão PSD…
CHANCE
Para falar a verdade, acredito o único candidato que poderia enfrentar Ricardo Motta é Gustavo Carvalho. O problema é que este não tem a simpatia de boa parte da Casa e precisaria de uma estrutura muito maior de articulação para se tornar presidente – e o “investimento” nisso poderia não ser viável, hoje, para Robinson. Até porque, mesmo não tendo o procurador oficialmente para pedir votos, o governador também sabe que Ricardo é o melhor nome.

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