por Ascom do MCTI, com informações do Inpe Publicação: 07/12/2014 | 13:00
Última modificação: 07/12/2014 | 13:09
Última modificação: 07/12/2014 | 13:09
Ilustração mostra o satélite de sensoriamento remoto em órbita.
Crédito: Divulgação/Inpe
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz,
acompanhou neste domingo (7) o lançamento do satélite sino-brasileiro
CBERs-4, ocorrido na base de Taiyuan (China) a 1h26 (horário em
Brasília; 11h26 horário em Pequim).Crédito: Divulgação/Inpe
A missão resulta da parceria firmada entre os dois países em 1988. O satélite destina-se à observação da Terra e irá gerar imagens para diversas aplicações, como monitorar o desmatamento da Amazônia.
"O lançamento estreita a nossa cooperação bilateral e representa um grande passo no nosso programa espacial", disse Campolina. "O CBERs-4 será de extrema importância para a sociedade brasileira, pois permitirá aprimorar o monitoramento terrestre, além de propiciar várias utilizações de acompanhamento do bioma amazônico, das áreas agrícolas, das cidades e da costa litorânea brasileira, além da prevenção de desastres naturais".
O ministro lembrou que o satélite também possibilitará ampliar a cooperação Sul-Sul, com o estreitamento das relações com os países da América Latina e da África, mediante o fornecimento de imagens captadas pelo equipamento brasileiro.
Sobre a operação
O CBERs-4 foi lançado pelo foguete chinês Longa Marcha 4B, composto de três estágios que utilizam combustível líquido (hidrazina e N2O4 como oxidante). O tempo total de voo até a injeção em órbita foi de 12,5 minutos.
Quando atingido o ponto ideal da órbita, um comando liberou a trava do dispositivo que prendia o satélite ao foguete. Impulsionado por molas, o equipamento afastou-se do lançador e entrou em órbita.
Em órbita, o CBERs-4 efetua uma revolução completa em torno da Terra a cada uma hora e quarenta minutos.
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