Antônio Jácome,
do PMN; Getúlio Rêgo, José Adécio e, talvez, Leonardo Nogueira, do DEM.
É a esses quatro deputados estaduais que deverá ficar reduzida a
bancada do Governo na Assembleia Legislativa, com a ida de, pelo menos,
sete parlamentares para o novo Partido Republicano da Ordem Social
(PROS), que terá perfil oposicionista no Rio Grande do Norte e será
liderado pelo presidente da Casa Legislativa, Ricardo Motta.
A ação do
presidente da Assembleia, que esteve ao lado da governadora Rosalba
Ciarlini durante boa parte do Governo do DEM, é uma resposta a ação do
deputado federal Betinho Rosado, cunhado da gestora estadual. Na semana
passada, Betinho tomou a presidência do PP do vereador Rafael Motta,
filho de Ricardo, e acabou com a articulação da família para tornar o
Partido Progressista uma das maiores siglas do RN.
Acabou com o
objetivo de reforçar o PP, mas não com a intenção de formar uma das
maiores siglas do RN. Depois de cogitar ir para o PS, Ricardo Motta
deverá mesmo é se mudar para o PROS, levando consigo Raimundo Fernandes,
que também já havia conseguido a desfiliação do PMN na semana passada e
está livre para mudar de partido.
Contudo, isso
não deverá ser o suficiente nos planos de Ricardo Motta. Nomes como os
dos deputados Vivaldo Costa (PR), Gilson Moura (PV), Gustavo Carvalho
(PSB) e Ezequiel Ferreira (PTB) estão na lista, mesmo eles não tendo
conseguido a desfiliação na Justiça Eleitoral ainda. Por se tratar de um
novo partido, podem migrar sem correr risco de sofrer a perda do
mandato por infidelidade partidária.
Ricardo Motta
ainda estaria utilizando o mesmo “argumento” para levar outros políticos
para o PROS, que será presidido nacionalmente pelo governador do Ceará,
Cid Gomes. Prefeitos (como o de Assu, Ivan Júnior, do PP),
vice-prefeitos e vereadores, incluindo na lista o presidente da Câmara
Municipal de Natal, Albert Dickson.
Nenhum comentário:
Postar um comentário