* De 1984 – Tancredo Neves era indicado pelos 10 governadores de oposição para concorrer à Presidência da República, no colégio eleitoral.
Túnel do tempo
Nesta data, em 1984, todo colegiado estava unido em torno de Tancredo Neves era indicado pelos 10
governadores de oposição para concorrer à Presidência da República.
Vitória no Colégio Eleitoral.
A doença e a morte do Presidente eleito
O
preço dessa costura política foi o descaso com a própria saúde.
Tancredo sabia que estava muito doente. Ao mesmo tempo, temia que o
presidente João Figueiredo não transmitisse o cargo a Sarney. Por isso,
resolveu aguentar firme até a posse: "Depois façam de mim o que
quiserem", dizia aos médicos. Ao ser internado na noite de 14 de março
no Hospital de Base de Brasília, para a retirada de um tumor que se
rompera em seu abdome, só assinou a autorização para a cirurgia após
obter a garantia oficial de que o vice estaria em seu lugar no dia
seguinte. Sarney, de fato, assumiu, ainda que alguns preferissem ver
como protagonista da cerimônia o então presidente da Câmara, Ulysses
Guimarães. Mas não recebeu a faixa das mãos de Figueiredo, que saiu
pelos fundos do Palácio do Planalto para não ter de encarar o desafeto.
A doença e a morte de Tancredo causaram imensa comoção. Era nele que o povo depositava suas esperanças. No livro Memória Viva do Regime Militar, o político mineiro Pimenta da Veiga escreveu: "Eu percebi em Tancredo um sentimento de descompromisso com a vida, por dois aspectos. Primeiro, o coroamento de uma longa e brilhante carreira pública que ele não queria, muito justamente, que deixasse de chegar ao cume, à presidência da República. Depois, por entender que sua posse era um fato tão forte que justificaria até a perda da vida. Até a própria morte. Ela encerraria um ciclo".
A doença e a morte de Tancredo causaram imensa comoção. Era nele que o povo depositava suas esperanças. No livro Memória Viva do Regime Militar, o político mineiro Pimenta da Veiga escreveu: "Eu percebi em Tancredo um sentimento de descompromisso com a vida, por dois aspectos. Primeiro, o coroamento de uma longa e brilhante carreira pública que ele não queria, muito justamente, que deixasse de chegar ao cume, à presidência da República. Depois, por entender que sua posse era um fato tão forte que justificaria até a perda da vida. Até a própria morte. Ela encerraria um ciclo".
fonte: http://martinspoliticaft.blogspot.com.br/
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