Depois de circular nos bastidores da política do Assu
que a primeira-dama, a médica Vanessa Pinto Lopes ou o médico Cayo Otávio Moraes
Lopes, irmão do prefeito Ivan Júnior, poderá ser candidato a deputado estadual
nas eleições de 2014, o deputado e candidato a reeleição, George Soares, do PR,
que sofreu uma vergonhosa derrota na disputa pela Prefeitura do Assu por mais de
10 mil votos em 2010, perdeu o sono e agora começa a pipocar denúncias contra a
esposa, o irmão e o pai do gestor assuense.
A
primeira vítima do clima quente de pré-campanha eleitoral em Assu foi o
bioquímico, Ivan Lopes, pai do prefeito Ivan Júnior e dono do laboratório de
Análises Clínicas Lacil Ltda que vem prestando relevantes serviços a Prefeitura
do Assu, desde a época do ex-prefeito José Maria de Macedo Medeiros, passando
pela administração do ex-prefeito Ronaldo Soares, pai do deputado George
Soares.
O
Lacil é referência de qualidade e credibilidade na realização de exames
laboratoriais, com 33 anos de fundação e que há mais de 11 anos é credenciado
para prestação de serviços pelo SUS, inclusive prestando serviços para outros
cinco municípios da região. O Ministério Público não observou nenhuma
irregularidade na contratação realizada pela prefeitura de Assú, envolvendo o
Laboratório Lacil ou os médicos.
Com relação aos médicos Vanessa Pinto Brasileiro e Caio
Lopes, que estão contados para disputar uma vaga na Assembléia Legislativa nas
eleições do próximo ano, também foram alvo do tiroteio, mas eles foram
contratados pela Prefeitura do Assú, depois de participaram de processo seletivo
lançado através do edital n° 001/2013 - aprovado pela Câmara Municipal - que
previa a contratação de 62 médicos e foram aprovados.
A
médica e primeira dama Vanessa Pinto Brasileiro, que é de família tradicional da
política do vizinho estado da Paraíba, poderia assumir a Secretária Municipal de
Assistência Social, como é comum em todo Brasil, mas ela preferiu trabalhar como
médica plantonista, no Pronto Socorro Municipal, enfrentando uma jornada de
trabalho na sua área de formação, muitas vezes exaustiva.
Em contato com o secretário Adjunto de Comunicação da
Prefeitura de Assú, Arildo Soares de Brito, para falar sobre o assunto, ele
afirmou que a contratação de Vanessa e Caio, é um direito inerente a qualquer
profissional independente de laços familiares, e que não pode significar censura
para que se exerça o direito de trabalhar, principalmente por eles terem se
submetido a processo seletivo.
Arildo Soares destacou que um fator a ser observado é
que se os médicos Vanessa Pinto Brasileiro e Caio Lopes, irmão do prefeito Ivan
Júnior, não estivessem realizando este trabalho, seriam dois profissionais de
saúde a menos para atender a população do Assú, já que todas as vagas
disponibilizadas pela administração não foram preenchidas.
FONTE:http://www.focoelho.com/
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