20 de set. de 2012

Em Rafael Godeiro/RN

Os assessores jurídicos José Niécio Roldão e José Wellington Diógenes denunciam que estão sendo ameaçados de morte pelo grupo político que apoia o atual prefeito do município e candidato a reeleição Abel Filho (PSB). Segundo os advogados, a ação do grupo inclui intimidações, ameaças em público, uso de armas e perseguição em rodovias.
De acordo com o advogado Niécio Roldão, toda essa perseguição vem sendo intensificada nos últimos dias e acrescentou que durante uma movimentação política do grupo de oposição ao prefeito Abel Filho, ocorrida no sábado, 15, na cidade de Rafael Godeiro, foi necessário um reforço na segurança por parte da Polícia Militar. "O nosso trabalho é assegurar que a população tenha o direito de exercer a sua cidadania, garantido, porque o que estamos presenciando no município é muita repressão", declarou.
Wellington confirma as ações de repressão e disse que já teve o seu carro perseguido na estrada e que o motorista foi reconhecido como sendo ligado ao grupo do atual prefeito. Situação semelhante vivenciou Niécio, que teve seu veículo interceptado na manhã de segunda-feira, por volta de 7h25, quando ele retornava para Mossoró.


Segundo Niécio, quatro homens em um carro tipo VW Gol quatro portas o perseguiu por um longo trecho nas proximidades do antigo bar 'Igarapé-Mirim' e um dos ocupantes do veículo chegou a apontar uma arma em sua direção. "Eu achei que ele ia atirar, mas depois vi pelo retrovisor quando o carro retornou, e então vi que eles queriam me intimidar", disse.


Diante da situação de insegurança, os advogados protocolaram uma petição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mossoró relatando todas as ações de violência que estão sofrendo. E adiantaram que se algum tipo de violência acontecer com um dos dois (Niécio e Wellington) eles atribuem a responsabilidade a: Abel Filho (atual prefeito de Rafael Godeiro), irmãos do prefeito e a pessoas ligadas ao grupo.


Os advogados adiantaram que, além das interceptações na estrada, estão recebendo ameaças de morte por telefone e sofrem constrangimentos quando estão em local público. "Eu estava numa pizzaria com minha esposa no Centro de Rafael Godeiro, onde uma pessoa falava o meu nome seguidas vezes em voz alta e então me retirei do local", acrescentou.
Fonte: Gazeta do Oeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário